Sessão Assíncrona


SA13.3 - INTERSECCIONALIDADE, GÊNERO E SAÚDE (TODOS OS DIAS)

42051 - SAÚDE DA MULHER A PARTIR DO ENFOQUE DE GÊNERO, CLASSE, RAÇA E ORIENTAÇÃO/IDENTIDADE SEXUAL: PROMOVENDO O APRENDIZADO.
MICHELLE ADRIANNE DA COSTA DE JESUS - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, JACQUELINE OLIVEIRA DE CARVALHO - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, LETÍCIA VIEIRA LOURENÇO - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, THAYNARA OLIVEIRA DE SOUZA - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, EDINEIA LAZZARI - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, MARIANNE DE LIRA MAIA - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, JULIANA LOUREIRO DA SILVA QUEIROZ RODRIGUES - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, PRISCILA RIBEIRO SOARES DE SOUZA - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, KARINE DETES CANTO - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO, SONIA ACIOLI DE OLIVEIRA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


Período de Realização
Ocorreu em maio de 2022, no Programa de Residência em Enfermagem de Família e Comunidade SMS-RIO.


Objeto da experiência
O objeto desta experiência é o cuidado de enfermagem à saúde das mulheres a partir do enfoque de gênero, classe, raça e orientação/identidade sexual.


Objetivos
Relatar a execução da aula para enfermeiros residentes do primeiro ano, sobre a temática saúde da mulher a partir do enfoque de gênero, classe, raça e orientação/identidade sexual. Apresentar as ferramentas de ensino que apoiaram a execução da temática.

Metodologia
Apresentação sobre as conquistas feministas, ocorreu a partir de um vídeo. O debate foi iniciado a partir da reflexão de Beauvoir: O que é ser Mulher?. Gênero e sexualidade refletido a partir da antropóloga Mathieu. As diversas formas de opressão, aproximou os residentes ao termo interseccionalidade por Crenshaw. Ouvindo músicas e através de recorte e colagem os residentes construíram o caminho necessário para transformar estruturas da sociedade, expressando a compreensão do conteúdo construído.




Resultados
Foi realizado um “tapete”, nele as residentes apresentaram palavras de ordem como “Revolução ao afeto, a constante luta pela democracia, mais valorização menos desigualdade, elas resistem, amor livre, o estado desvalorizam a dor da gente, defenda o SUS, SUS para todos”. Houve também, uma declamação de poesia, onde a residente expressou as formas de opressão, e dividiu sua compreensão sobre a temática debatida.


Análise Crítica
A abordagem interseccional na saúde congrega a perspectiva da equidade e justiça social. As opressões e os preconceitos expõem os sujeitos a situações mais vulneráveis de adoecimento e de morte. A enfermagem tem grande responsabilidade, e pode ser considerada um forte atuante no que tange à humanização do sujeito no SUS. Ser sensibilizado quanto a importância de considerar gênero, raça e classe, possibilitará um cuidado mais igualitário, que possibilitará um olhar equânime e integral.


Conclusões e/ou Recomendações
A modalidade residência, proporciona o ensino em serviço. Ampliar as ferramentas de aprendizado garante a qualidade na absorção dos conteúdos. Promover discussões sobre interseccionalidade, a investigação das opressões, os preconceitos, auxilia no reconhecimento das possíveis entraves que o sujeito enfrenta para o acesso na atenção primária, a fim de garantir ao usuário a longitudinalidade no processo do cuidado em saúde, no SUS.