Sessão Assíncrona


SA13.3 - INTERSECCIONALIDADE, GÊNERO E SAÚDE (TODOS OS DIAS)

41717 - PERCEPÇÃO DE MULHERES DA ZONA RURAL ACERCA DA REALIZAÇÃO DO EXAME PREVENTIVO DE CÂNCER DE COLO DE ÚTERO PAPANICOLAU
LUCENIR MENDES FURTADO MEDEIROS - UNIVS, ARQUILES TAVARES FERREIRA - UNIVS, MARINA PESSOA DE FARIAS RODRIGUES - UNIVS, KERMA MÁRCIA DE FREITAS - UNIVS, MARIA JACIELMA ALVES DE MELO ARAÚJO - UNIVS, MARIA ROCINEIDE FERREIRA DA SILVA - UECE, RAFAEL BEZERRA DUARTE - UNIVS, JÉSSICA PINHEIRO CARNAÚBA - UFC, BRENDA PINHEIRO EVANGELISTA - UFC, ANDREA GOMES LINARD - UNILAB


Apresentação/Introdução
O Câncer de Colo do Útero (CCU) é a terceira neoplasia maligna mais comum entre as mulheres no Brasil. Caracteriza-se como sério problema de saúde pública, devido às altas taxas de incidência. Diante disso, salienta-se a importância de discutir acerca da prevenção, rastreamento e detecção precoce do CCU, tendo por destaque a realização do exame Papanicolau.

Objetivos
Compreender a percepção de mulheres residentes na zona rural acerca da realização do exame preventivo de câncer de colo de útero Papanicolau.

Metodologia
Trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva, com abordagem qualitativa, desenvolvida na Unidade Básica de Saúde (UBS) Senhora Santana localizada na zona rural do município de Icó, Ceará, Nordeste do Brasil. Participaram do estudo 20 mulheres maiores de 18 anos, cadastradas na referida UBS. A coleta de dados foi realizada durante os meses de outubro e novembro de 2020, por meio de uma entrevista semiestruturada. As informações foram analisadas através da técnica de análise de conteúdo temática. A pesquisa seguiu as recomendações da resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, e foi aprovada pelo CEP do Centro Universitário Dr. Leão Sampaio, por meio do parecer de n. 4.087.071.

Resultados
Quanto à percepção das mulheres, pode-se evidenciar que ainda existe um número significativo de mulheres que desconhecem a importância e o objetivo do exame Papanicolau, e que muitas apresentam pouco conhecimento e em muitos dos casos, estes são distorcidos. Pode-se identificar que as mulheres desconhecem a periodicidade de realização do exame preventivo, assim como, muitas não têm orientações sobre este método, acarretando em uma baixa prática na realização do preventivo entre as mulheres estudadas. Ainda, foi possível observar nas falas, a existência de algumas dificuldades para a realização do exame como, desconforto, medo e por a coleta na UBS ser feita por um profissional homem.



Conclusões/Considerações

Portando, se faz necessário a orientação e sensibilização das mulheres sobre a importância da realização do preventivo, assim como de sua periodicidade. Também é preciso desmistificar os conhecimentos distorcidos e quebras as barreiras e dificuldades para realização do exame. Conclui-se que, por meio da informação e incentivo, pode-se minimizar o desenvolvimento do CCU, sendo os profissionais da atenção básica atores essenciais nesse processo.