SA13.2 - INTERSECCIONALIADE, DIREITOS HUMANOS: O RACISMO NA SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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40098 - QUALIFICAÇÃO DO ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM DOENÇA FALCIFORME NO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE/RS GISELE MARTINS GOMES - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE, ANA MARIA NASCIMENTO JARDIM - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE, ARTHUR GOMES DE ALMEIDA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE, ELAINE OLIVEIRA SOARES - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE, JOSIANE GONÇALVES PEREIRA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE, HELLEN TEIXEIRA PIRES - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE, MAURA MACHADO NUNES - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE, MIGUEL ANGELO DA SILVA FERREIRA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE
Período de Realização Trata-se de uma experiência em curso que teve início em maio de 2021.
Objeto da experiência Qualificar o atendimento das pessoas que vivem com Doença Falciforme na cidade de Porto Alegre/RS.
Objetivos Desenvolver ações de qualificação de vínculo/produção cuidado, estabelecer rede de telemonitoramento e promover ações de educação permanente para os profissionais de saúde, visando a implementação da Linha de Cuidado das pessoas que vivem com Doença Falciforme (DF) no município de Porto Alegre/RS.
Metodologia A área técnica de Atenção à Saúde da População Negra investiu na qualificação de um banco de dados na qual utilizou-se a pesquisa nos sistemas de informação, bem como busca ativa através de visitas domiciliares e telemonitoramento dos usuários. Diante das informações, iniciou-se ações de educação permanente para os profissionais da rede de assistência à saúde de Porto Alegre, e a construção de grupo de trabalho para implementação da Linha de Cuidado para Pessoas que vivem com DF.
Resultados O primeiro produto foi a criação do banco de dados dos usuários que vivem com DF na cidade. A partir do cruzamento das informações das bases de dados e ações de telemonitoramento, visitas domiciliares e articulação com hospitais para confirmação diagnóstica, foram encontradas 165 pessoas com diagnóstico confirmado de Doença Falciforme e 105 pessoas com diagnóstico de Traço Falciforme. Também realizou-se ação formativa para os profissionais da Atenção Primária e Especializada de Porto Alegre.
Análise Crítica O agravamento e a morbimortalidade da DF estão implicadas nas condições sociais e econômicas desfavoráveis, na dificuldade de acesso dos usuários aos serviços de saúde, no desconhecimento dos profissionais de saúde sobre a doença e no racismo, que impede o desenvolvimento de ações efetivas para a promoção do cuidado. Para tanto, é necessário a adoção de ações transversais buscando a efetivação de uma rede fortalecida, objetivando a qualificação na atenção à saúde de pessoas que vivem com DF.
Conclusões e/ou Recomendações A partir da implementação de ações como o desenvolvimento de linha de cuidados à DF espera-se, qualificar o acesso das pessoas à rede de saúde, ofertando atenção à saúde integral e, em especial, fortalecer o vínculo destes usuários, no município de Porto Alegre. Bem como, espera-se promover atualização constante dos bancos de dados para desenvolver políticas públicas que proporcionem uma atenção integral para pessoas que vivem com DF na cidade.
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