SA13.2 - INTERSECCIONALIADE, DIREITOS HUMANOS: O RACISMO NA SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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40034 - AS CORES POR TRÁS DA MÁSCARA ALLAN SANTANA MENDES - UFF, MICHELLE CECILLE BANDEIRA TEIXEIRA - UFF, ANDRÉA NEIVA DA SILVA - UFF, MARIANA CAMPOS BAPTISTA DA SILVA - UFF
Período de Realização 2018
Objeto da experiência Relatar questões relacionadas a racismo, representatividade negra e discriminação
Objetivos Relatar a experiência social de estudantes negres em um curso de odontologia
Denunciar questões de racismo, discriminação e desrespeito sofridos por estudantes negres do curso de odontologia
Enfatizar a necessidade de trabalhar educação em relações etnicorraciais nos cursos da saúde
Metodologia No ano de 2018, o projeto de extensão Dar Voz – o estudante de odontologia e seu cotidiano universitário, que atua na Faculdade de Odontologia da Universidade Fluminense, campus Niterói, iniciou uma campanha de combate ao racismo no curso. Foi convocada uma reunião todos os estudantes negros matriculados, e a maioria compareceu, naquela época, um total de 16 estudantes, em um universo de 460. Os depoimentos foram gravados, com a autorização dos estudantes, gerando o presente documentário.
Resultados Documentário de 15 minutos, com relatos que denunciam preconceito racial, falta de representatividade negra, desrespeito e descriminação em um curso de odontologia, eminentemente branco e que possui ainda uma norma social elitizada.
Segue o link do vídeo:
https://drive.google.com/drive/folders/1V4xUL3PJigSN1EL4YoI9D9qVflRb6WPJ
Análise Crítica As novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Odontologia enfatizam a necessidade de se ter uma educação em direitos humanos, em relações etnicorraciais, com afirmação da diversidade e ênfase nas humanidades. Entretanto, não se pode ensinar os estudantes sobre a importância do combate ao racismo se dentro da própria instituição formadora destes estudantes ocorre racismo. Desta forma, faz-se preponderante expor essas questões para que se possa buscar combate-las.
Conclusões e/ou Recomendações Conclui-se que, ao se estabelecer um espaço de encontro e fala para os grupos minorados dentro dos cursos da saúde que ainda são elitizados e majoritariamente brancos, muito se tem para denunciar e relatar. Enquanto o racismo está velado e pouco debatido, não será possível estabelecer políticas, ações, propostas pedagógicas, organizativas e punitivas ou disciplinares para o combate ao racismo nos cursos de formação de profissionais de saúde.
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