Sessão Assíncrona


SA13.2 - INTERSECCIONALIADE, DIREITOS HUMANOS: O RACISMO NA SAÚDE (TODOS OS DIAS)

38259 - A POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO NEGRA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: ALCANCE DAS AÇÕES E TECNOLOGIAS PARA SUBSIDIAR IMPLEMENTAÇÃO
MANOELA CLEUSA COSTA - UFSC


Apresentação/Introdução
Neste trabalho será abordada a dimensão de acesso a ações e serviços de saúde, a partir da análise do ciclo da Politica Nacional de Saúde Integral da População Negra na Atenção Primária à Saúde (APS).

Objetivos
Tratar sobre os temas emergentes na literatura das ciência em Saúde Coletiva, no âmbito da atenção primária à saúde, sobre a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra e sua implementação.

Metodologia
Do material coletado na revisão integrativa, emergiram categorias centrais de análise sobre o ciclo da PNSIPN na atenção primária à saúde, dos quais 42,8% representam trabalhos que abordam a temática dos dilemas no alcance das ações para execução da PNSIPN no âmbito da atenção primária, 42,8% relacionado às tecnologias utilizadas para subsidiar a implementação da PNSIPN e 14,4% trabalhos relativo à importância do monitoramento para garantia de avaliação do ciclo da PNSIPN.

Resultados
I - Dilemas no alcance das ações para execução da PNSIPN no âmbito da Atenção Primária à Saúde. Aparece como dificultador desta implementação a resistência de alguns profissionais da saúde e o desconhecimento de significativa parcela da população. Também foram frequentes as narrativas sobre as tensões decorrentes da possibilidade de potencialização da discriminação racial.
II -Tecnologias utilizadas para subsidiar a implementação, a estratégia mais investida é a educação permanente. Observa-se, a necessidade de aumentar o alcance das ações em educação permanente para promoção de saúde para a população negra.

Conclusões/Considerações
As ações voltadas para a implementação da PNSIPN são prejudicadas por fatores como: má gestão, pouco financiamento, frágil articulação inter e intrasetorial, resistência a adesão por parte dos profissionais de saúde que alegam que a política de saúde integral da população negra pode ser uma geradora de discriminação negativa.