Sessão Assíncrona


SA13.1 - POPULAÇÃO LGBTQIA+: INTERSECCIONALIDADE, DIREITOS HUMANOS E CUIDADO EM SAÚDE (TODOS OS DIAS)

41020 - OFICINA SOBRE ACOLHIMENTO ÀS PESSOAS TRANSEXUAIS NA ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE NO INTERIOR DA BAHIA E A FORMAÇÃO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
JACIANE FERREIRA DOS SANTOS - UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA, CAMPUS SENHOR DO BONFIM, DIEGO GABRIEL SANTOS DE OLIVEIRA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA, CAMPUS SENHOR DO BONFIM, SARA OLIVEIRA LIMA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA, CAMPUS SENHOR DO BONFIM, VALÉRIA RIBEIRO DOS SANTOS - UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA, CAMPUS SENHOR DO BONFIM, JOICE GOMES DA SILVA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA, CAMPUS SENHOR DO BONFIM, ALÉCIA GOMES DOS SANTOS - UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA, CAMPUS SENHOR DO BONFIM, ARTUR ALVES DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA, SIMONE SANTANA DA SILVA - UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA, CAMPUS SENHOR DO BONFIM


Período de Realização
Realizada em 13/05/2022 e organizada pela Liga de Estudos Sobre Gênero e Sexualidade (LEGS) da UNEB.

Objeto da experiência
O Acolhimento às pessoas transexuais na Atenção Básica em Saúde e a formação de profissionais que atuam nos serviços de saúde.

Objetivos
Teve como objetivo discutir aspectos relacionados ao acolhimento de pessoas transexuais na Atenção Básica em Saúde e, a partir do diálogo, contribuir com a formação de estudantes do curso de enfermagem no que inclui a prestação de cuidados, escuta sensível, acolhimento e respeito às diferenças.

Metodologia
Relato descritivo resultante de uma oficina organizada por membros da LEGS/UNEB. Participaram mulheres transexuais, estudantes, médico, enfermeiras e docentes. Ocorreu a exibição do documentário: “Vida e obra de uma atriz trans sertaneja”, uma roda de conversa para compartilhamento de vivências de transexuais nos serviços de saúde. Discutiu-se a Política Nacional de Saúde Integral da População LGBT e a atuação de profissionais da saúde frente às demandas de pessoas trans do município.

Resultados
As vivências compartilhadas e o diálogo construído possibilitaram o aprofundamento do tema. As dores e a resiliência relatadas pelas mulheres trans presentes e do documentário possibilitaram a sensibilização das pessoas presentes na perspectiva de construção de ações de saúde mais atentas às demandas das pessoas transexuais. Abordou-se a importância das políticas públicas inclusivas e da formação em saúde pautada nas necessidades de saúde e no respeito às diferenças.

Análise Crítica
Constata-se uma abordagem superficial no que inclui direitos de grupos sociais vulneráveis nos cursos da saúde. Contata-se que profissionais da saúde e estudantes ainda em formação reconhecem a fragilidade no acompanhamento das necessidades da população LGBTQI+. Neste sentido, a promoção de diálogo sobre o acolhimento de transexuais na atenção básica dentro da universidade corrobora na construção de conhecimento e formação de profissionais de enfermagem mais sensíveis.

Conclusões e/ou Recomendações
A luta atual ainda envolve a garantia de direitos básicos de vida, pois a lógica patriarcal e heteronormativa reforça a existência da violência. Isso reflete no frágil conhecimento dos profissionais da saúde, consequentemente em desinteresse na oferta de cuidados, refletindo na inexistência de atendimentos e na relação prejudicada entre profissional e pessoas trans. É importante haver engajamento institucional e social para melhoria na formação.