Comunicação Coordenada

21/11/2022 - 13:10 - 14:40
CC13.1 - POPULAÇÃO LGBTQIA+, CUIDADO E DIREITOS HUMANOS NA SAÚDE – 1

44507 - REALIZANDO UM DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO LGBTQIA+ DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
BRÍGIDA GABRIELE ALBUQUERQUE BARRA - UFRN, PAULA ÉRICA BATISTA DE OLIVEIRA - SESAP- RN, JANAÍNA DE LIMA - SEMJIDH - RN, TATIANE MEDEIROS SILVA GADELHA - SESAP- RN, MARIA ÂNGELA FERNANDES FERREIRA - UFRN


Período de Realização
Dezembro de 2021 a Maio de 2022.

Objeto da experiência
Diagnóstico de saúde da população LGBTQIA+ do Rio Grande do Norte como subsídio de políticas públicas no estado.

Objetivos
Realizar um diagnóstico de saúde com população LGBTQIA+ do Rio Grande do Norte e identificar as potencialidades da atenção e vulnerabilidades de saúde em todas as regiões do estado.

Metodologia
Através de rodas de conversa com 175 pessoas, dentre essas, a população LGBT, profissionais, gestores e parlamentares, foi debatido as trazendo potencialidades do território, necessidades e vulnerabilidades em saúde

Resultados
Como potencialidades pode-se ressaltar os movimentos sociais, espaços culturais, consultórios e ambulatórios LGBT. Dentre as fragilidades destacou-se o acolhimento desqualificado, barreiras de acesso à hormonização, adoecimento mental e LGBTfobia nas escolas. Foram propostas ações de educação em saúde.

Análise Crítica
as rodas garantiram o protagonismo da população, a voz como elemento condutor e a arte como instrumento de resistência. As rodas, baseadas na amorosidade, coletividade, diálogo e reflexão (Educação Popular) potencializaram os resultados, trazendo elementos particulares dos territórios e estabelecendo vínculos com a população. O diagnóstico trará avanços na construção de políticas voltadas à saúde LGBT no estado do RN e subsidiará ações qualificadas entre o movimento social.

Conclusões e/ou Recomendações
A metodologia utilizada trouxe um importante parâmetro com destaque para: a importância da escuta e acolhimento da população, o enfrentamento às violências, a articulação com a RAPS, evitando o alto índice de suicídio, a urgência em se fortalecer a linha de cuidado LGBT, com especial atenção à hormonioterapia, reduzindo danos recorrentes da harmonização clandestina. Por fim, trará contribuições para a construção de planos e políticas públicas resolutivas.