Sessão Assíncrona


SA12.10 - INFORMAÇÃO E ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE (TODOS OS DIAS)

44872 - RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE: O QUE OS ONCOLOGISTAS SABEM SOBRE ISSO? UMA REVISÃO INTEGRATIVA
HELENA SERAFIM DE VASCONCELOS - EBSMP, MÔNICA RAMOS DALTRO - EBMSP


Apresentação/Introdução
A Relação Médico-Paciente, elemento essencial à prática clínica desde os primórdios da Medicina tem sido um foco cada vez maior de discussão social. A RMP mostra-se conceito chave para o serviço clínico ofertado a pacientes e famílias tão fragilizados quanto os que se encontram na área oncológica do cuidado, mas ainda pouco explorada sob o ponto de vista dos oncologistas.

Objetivos
Mapear na literatura disponível em bases de dados internacionais estudos acerca da percepção dos oncologistas sobre a relação médico-paciente, a partir do seu discurso enquanto profissionais

Metodologia
Esta é uma pesquisa descritiva, retrospectiva de caráter qualitativo, realizada através do método de revisão integrativa baseada em evidências. Desta forma, o presente artigo seguiu o roteiro de construção de revisão integrativa, o qual subdivide-se em seis etapas de formatação da pesquisa e instrumentos de análise dos dados obtidos com a coleta realizada. Foram incluídos estudos publicados nas seguintes bases de dados: Cochrane, PUBMED e BIREME, consultados entre abril e maio de 2022. Os descritores utilizados para a coleta de dados a partir do recurso de busca DeCS disponível na plataforma BIREME.

Resultados
Após a realização da primeira coleta utilizando dos passos descritos pelo método da revisão integrativa, foram encontrados 295 artigos pelo PubMed, 95 artigos pelo BIREME e um artigo pela plataforma Cochrane. No entanto, no conjunto dos artigos selecionados para o presente estudo, três categorias de conteúdo foram identificadas enquanto discurso predominantemente apresentado na discussão dos achados de cada artigo. Foram elas “Comunicação”, "Aspectos relacionais" e “Escrita Reflexiva”.

Conclusões/Considerações
O conjunto dos artigos estudados realçam a importância da comunicação nos processos de cuidado e intervenções em saúde, simultaneamente chama atenção para a fragilidade como estas se colocam. Observa-se que o viés da comunicação médica em saúde, ainda que bastante atrelado à perspectiva técnica e cientificista de lidar com o assunto, traz elementos de discussão qualitativamente favoráveis à dinâmica da Relação Médico-Paciente.