Sessão Assíncrona


SA12.9 - EDUCAÇÃO E PROMOÇÃO DA SAÚDE (TODOS OS DIAS)

44662 - INSEGURANÇA ALIMENTAR, EDUCAÇÃO EM SAÚDE E COVID-19
MAYARA BRASIL DE SÁ LEITÃO - FSM, LIANA DE LISBOA PEREIRA EMERENCIANO - PREFEITURA DO RECIFE


Período de Realização
Prévio ao retorno, as atividades aconteceram de forma remota entre 2020 e2021, período de isolamento

Objeto da experiência
Usuários do Programa Academia da Cidade, recifenses entre 25 e 70 anos, moradores de bairro em região central, em situação de vulnerabilidade social.

Objetivos
Desenvolver atividades em educação em saúde em conjunto dos profissionais de educação física do PAC Sítio da Trindade mais a equipe de nutrição de uma instituição de ensino superior na cidade do Recife, e monitorar situação de vulnerabilidade alimentar pelos usuários do mesmo programa.

Metodologia
Embora as atividades em educação em saúde, assim como as atividades de educação física tenham voltado à sua forma tradicional, com os encontros presenciais, devido ao período de isolamento, as atividades precisaram ser adaptadas para o meio virtual.
Os encontros foram acontecendo nas plataformas virtuais do Google Meet, sendo apresentadas aulas dos profissionais de educação física de forma remota, assim como por parte da equipe de nutrição da instituição de ensino superior.


Resultados
De forma clara, o Covid-19 pode expor que o acesso às tecnologias, às redes, por parte dos usuários do SUS, não é e nunca foi homogêneo e possível a todos. Somada à dificuldade de acesso às redes, e por consequente aos encontros virtuais desenvolvidos pelo PAC + instituição de ensino superior. Também pode ser observado a dificuldade de acesso à alimentação saudável, em especial, ao poder de compra de determinados gêneros alimentícios, por parte destes mesmos participantes do programa.

Análise Crítica
A fome no Brasil é um problema histórico, mas houve momento em que fomos capazes de combatê-la. A Pesq. Nac. por Amostras em Domicílio (PNAD), revelou que houve uma importante redução da insegurança alimentar em todo o país, no período entre 2004 e 2013, fazendo com que a FAO excluísse o país do mapa da fome. Infelizmente o retrocesso mais acentuado pode ser observado nos últimos dois anos, catapultando 20,7% para 44,2% a proporção da população em insegurança alimentar leve.

Conclusões e/ou Recomendações
É um cenário que não deixa dúvidas de que a combinação das crises econômicas, política e sanitária provocou uma imensa redução da segurança alimentar em todo o Brasil.
As atividades de educação em saúde transformaram-se em muitos momentos, encontros de trocas de saberes acadêmicos e populares, visando conhecimento sobre os cuidados no estilo de vida, alimentação e segurança alimentar para com os usuários.