SA12.6 - EPIDEMIOLOGIA, DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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43217 - A VIGILÂNCIA DO ÓBITO EM UMA ÁREA PROGRAMÁTICA NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA ANNA CAROLINA GASPAR BARCELLOS DE ALMEIDA - SMS-RJ, HELOISA FERREIRA DOS SANTOS CORRÊA - SMS-RJ, THAÍS DE ALMEIDA BRASIL - SMS-RJ
Período de Realização Tratou-se de uma experiência local entre os anos de 2020-2021.
Objeto da experiência O processo de trabalho da vigilância dos óbitos prioritários em uma Área Programática (AP) do município do Rio de Janeiro (mRJ).
Objetivos Descrever as principais estratégias utilizadas no processo de trabalho da vigilância dos óbitos prioritários na AP 33 do mRJ entre 2020-2021.
Metodologia A experiência foi vivenciada na AP 33 entre os anos de 2020-2021 pela equipe da Divisão de Vigilância em Saúde local. Além de seguir as orientações do Ministério da Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde do mRJ, o incremento se deu em estratégias que apoiassem os profissionais de saúde que realizam as investigações dos óbitos maternos, fetais e infantis, tanto nas Unidades de Atenção Primária (UAP) quanto nas unidades hospitalares.
Resultados As principais estratégias foram: manter a ferramenta de monitoramento e análise dos óbitos prioritários pelos gestores locais; produzir quadrimestralmente boletins informativos sobre a mortalidade materna, fetal e infantil dos residentes AP 33 para compartilhar com a rede; realizar anualmente oficina de Vigilância de Óbitos para os profissionais de saúde; e garantir mensalmente a reunião da Comissão Regional para discussão dos óbitos com os representantes das unidades de saúde do território.
Análise Crítica Apesar das estratégias lançadas mão, os desafios da vigilância do óbito na AP 33 são: a fragilidade de pessoal nos Serviços de Vigilância locais para apoiar as investigações de óbito de áreas não cobertas pela Estratégia Saúde da Família; a qualificação dos profissionais de saúde lotados nas UAP e Atenção Hospitalar quanto às investigações de óbitos, tendo em vista a rotatividade de trabalhadores no mRJ; a garantia permanente de obstetras nos espaços de discussão como a Comissão Regional.
Conclusões e/ou Recomendações Uma das principais contribuições da vigilância do óbito para a Saúde Coletiva está pautada na tarefa de qualificar o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), a partir das investigações locais pelos profissionais de saúde. Logo é imprescindível discutir continuamente estratégias para melhorar o processo de trabalho da vigilância do óbito no âmbito local.
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