SA12.6 - EPIDEMIOLOGIA, DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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42002 - RASTREIO PRECOCE DE SÍFILIS CONGÊNITA EM GESTANTES ATENDIDAS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DEBORAH SCHMIDT PONTANO - SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN, DANIELLE VIANA RIBEIRO - SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN, IRIS NAOMI KOMUKAI - SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN, MATHEUS RANGEL - SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Período de Realização Último quadrimestre do ano de 2021, abarcando os meses de Setembro à Dezembro do presente ano.
Objeto da experiência Avaliação de prontuários de gestantes atendidas no presente ano, as quais apresentam ou apresentaram Sífilis Congênita durante o acompanhamento.
Objetivos Identificar e rastrear precocemente a ocorrência de Sífilis Congênita em gestantes atendidas na Unidade Básica de Saúde Jardim Helga, no município de São Paulo, no período correspondente de Setembro à Dezembro de 2021.
Metodologia Utilizando-se da metodologia de identificação dos gargalos de maior impacto e, assim, de um aperfeiçoamento do fluxo de atendimento médico e de enfermagem, elaborou-se um plano de ação estruturado, para adequação e rastreio precoce dos casos de Sífilis Congênita em gestantes atendidas, realizando auditoria interna semanal dos prontuários, além de reestabelecer o processo de notificação, monitoramento e busca-ativa dos pacientes, além de qualificação das evoluções e ficha de prontuário.
Resultados Os resultados quantitativos iniciais mostraram considerável aumento no número de testes rápidos utilizados para captação e rastreio das gestantes. Inicialmente, foram realizados testes rápidos em 70% das gestantes acompanhadas, passando para 100% de testes rápidos no mês de Dezembro. Além disso, com a identificação dos principais problemas, foi possível que a equipe de saúde conhecesse o processo realizado, impactando diretamente em uma qualificação do cuidado ofertado para os pacientes.
Análise Crítica A identificação dos casos, a notificação e o acompanhamento do cuidado foram pontos desafiantes. A avaliação evidenciou falta de coleta adequada das informações, refletindo e impactando na não continuidade do cuidado, do tratamento interrompido ou não realizado. A não comunicação entre equipes e o desconhecimento de um fluxo adequado também contribuiu negativamente. A educação em saúde foi fator positivo, tornando efetivo o estabelecimento do fluxo frente aos principais problemas identificados.
Conclusões e/ou Recomendações O estabelecimento de um fluxo adequado, com identificação dos principais gargalos, gera uma equipe de saúde com maior conhecimento do processo realizado. Isso evidencia uma relação mais harmônica do serviço, com um impacto positivo direto nos pacientes, que poderão se beneficiar de um conhecimento amplo do seu acompanhamento e um tratamento contínuo e adequado, envolvendo todo o seu contexto.
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