SA12.6 - EPIDEMIOLOGIA, DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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41485 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE GESTANTES ADOLESCENTES COM SÍFILIS EM UM MUNICÍPIO DA ZONA NORTE DO ESTADO DO CEARÁ MARIA MICHELLE BISPO CAVALCANTE FERNANDES - UNINTA, ANA LIZETE DE SOUZA BASTOS - UNINTA, ROBERTA LOMONTE LEMOS DE BRITO - UNINTA, FRANCISCO MEYKEL AMÂNCIO GOMES - UNINTA, HERMÍNIA MARIA SOUSA PONTE - UNINTA, ALDECIRA UCHOA MONTEIRO RANGEL - UNIFOR, DANIELLE D’ÁVILA SIQUEIRA RIBEIRO - UECE, INGRID CAVALCANTE TAVARES BALREIRA - UNINTA, ROSALICE ARAÚJO DE SOUSA ALBUQUERQUE - UNINTA, FRANCISCO FREITAS GURGEL JUNIOR - UNINTA
Apresentação/Introdução A sífilis é uma doença infectocontagiosa, ocasionada por Treponema pallidum, bactéria pertencente ao grupo das espiroquetas. Quando não tratada atinge distintos estágios, sua principal forma de transmissão é sexo sem proteção. A gestante infectada transmite ao concepto, causando a sífilis congênita. Apesar de considerada um grave problema de saúde pública, tem tratamento de baixo custo eficaz.
Objetivos O presente estudo tem como objetivo conhecer o perfil epidemiológico de sífilis em gestantes adolescentes de 10 a 19 anos, notificados no período de 2012 a 2018 em Sobral, Ceará
Metodologia A pesquisa trata-se de um estudo epidemiológico, com abordagem quantitativa, realizado por meio de levantamento de dados secundários que possuem abrangência nacional. Os dados foram obtidos no site do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram notificados de 2012 a 2018, 117 casos de Sífilis gestacional em adolescentes de 10 a 19 anos em Sobral.
Resultados Os perfis das gestantes foram semelhantes. Apresentaram positividade nos testes não-treponêmicos e treponêmicos, tiveram classificação clínica de sífilis terciária. A maioria denomina-se parda, reisdente na zona urbana, com baixa escolaridade. Importante enfatizar que todas as gestantes notificadas, evoluíram a óbito, podendo-se repensar que os casos estão relacionados com falhas no pré-natal, na realização de forma incorreta ou incompleta, seja por início tardio, má adesão e falta as consultas, ou mesmo tratamento inadequado das gestantes. Também é possível questionar-se quanto a fidelidade dos dados informados nas notificações, indagando a qualidade destas.
Conclusões/Considerações Conclui-se que há necessidade de atualização dos profissionais de saúde no que diz respeito ao preenchimento do SINAN, bem como maior atenção aos casos de sifílis, sobretudo em gestantes adolescentes, uma vez que seu tratamento incompleto poderá resultar na interrupção da vida materna e do concepto.
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