SA12.6 - EPIDEMIOLOGIA, DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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40297 - A PARTICIPAÇÃO DO PROJETO “SÍFILIS NÃO!” NA AGENDA DE INVESTIGAÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL DA SÍFILIS EM UNIDADES FEDERATIVAS BRASILEIRAS THEREZA CRISTINA DE SOUZA MARECO - LAIS/UFRN, THAÍSA GOIS FARIAS DE MOURA SANTOS LIMA - LAIS/UFRN, MARQUIONY MARQUES DOS SANTOS - LAIS/UFRN, MARIA NATÁLIA PEREIRA RAMOS - UNIVERSIDADE ABERTA DE PORTUGAL (UAB), RICARDO ALEXANDRE DE MEDEIROS VALENTIM - LAIS/UFRN
Apresentação/Introdução O Projeto “Sífilis Não!” integra a Agenda Estratégica para Redução da Sífilis, implementada pelo Ministério da Saúde logo após o ente federado decretar epidemia de sífilis nacional. Para o fortalecimento de ações ao enfrentamento do agravo, a Agenda incluí a Investigação da Transmissão Vertical (TV) da sífilis, e vai ao encontro a agenda 2030 e ao framework da OPAS/OMS – eliminação da TV.
Objetivos Analisar a participação do Projeto “Sífilis Não!” na agenda de Investigação da TV da Sífilis no Brasil.
Metodologia Pesquisa exploratória e descritiva de abordagem qualitativa, realizada em 25 estados brasileiros e no Distrito Federal, por meio de entrevistas a informantes chaves de Comitês e espaços de investigação da TV da sífilis. Os dados primários da pesquisa foram coletados com suporte de um questionário semiestruturado, contendo perguntas abertas e fechadas e foram analisados no software Excel, em três fases: pré análise, exploração do material e tratamento dos resultados e interpretação dos dados. A pesquisa foi aprovada pelo CEP HUOL, CAAE: 50254021.0.0000.5292.
Resultados Das 26 Unidades Federativas que participam do estudo, 80,7% (21) seus informantes chave afirmaram que o Projeto “Sífilis Não!” contribuiu na agenda de investigação da TV da sífilis. Na análise de conteúdo, percebe-se a contribuição do Projeto: na inclusão da temática da sífilis no espaço que realiza a investigação da sífilis ou no fomento a implementação deste espaço; no apoio territorial e indução de ações de prevenção da sífilis; em ações de educação permanente; na indução da integração da APS e Vigilância; e nas ações de comunicação, estas últimas que dão visibilidade a magnitude da transmissibilidade do agravo, com destaque a sífilis congênita.
Conclusões/Considerações Este estudo, assim como outros no interim do Projeto “Sífilis Não”, percebem a contribuição do Projeto na indução da Política Pública de prevenção da TV da sífilis, por meio de suas ações universais e específicas de vigilância, comunicação, gestão e governança e cuidado integral a sífilis, fator que também corrobora para influenciar indicadores de sífilis em municípios prioritário do Projeto.
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