SA12.6 - EPIDEMIOLOGIA, DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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38643 - COMPORTAMENTO ESPACIAL DA COBERTURA VACINAL INFANTIL DA HEPATITE A, TRÍPLICE VIRAL E VARICELA EM UM ESTADO BRASILEIRO GABRIELA CUNHA CORRÊA FREITAS DE OLIVEIRA - UFSJ, MATHEUS ADRIANO DIVINO PEREIRA - UFSJ, LUIZ HENRIQUE ARROYO - USP, RAYSSA NOGUEIRA RODRIGUES - UFV, JOSIANNE DIAS GUSMÃO - SES, ALINE MENDES VIMIEIRO - SES, MARIALICE CAETANO DA SILVA - UFSJ, GABRIELA LOURENÇA MARTINS DO NASCIMENTO - UFSJ, VALERIA CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA - UFSJ, ELIETE ALBANO DE AZEVEDO GUIMARÃES - UFSJ
Apresentação/Introdução Um dos maiores avanços da humanidade a vacinação, é considerada um investimento em saúde com excelente diminuição na mortalidade infantil, reduzindo até 2,5 milhões de mortes a cada ano. Em 2020 cerca de 23 milhões de crianças perderam vacinas vitais, chegando a 3,7 milhões a mais que em 2019.
Objetivos Analisar o comportamento espacial da cobertura vacinal da hepatite A, tríplice viral e varicela em crianças com 15 meses de idade, no estado de Minas Gerais, Brasil, em 2020.
Metodologia Estudo ecológico que considerou os registros de doses aplicadas em crianças aos 15 meses de idade, extraídos do Sistema de Informação de Imunização dos 853 municípios no estado de Minas Gerais, em 2020. Foram analisadas as coberturas vacinais. Para a análise espacial foram utilizadas a estatística de varredura com o objetivo de localizar e avaliar os aglomerados de vacinados no espaço e o Índice de Moran para analisar a distribuição espacial da vacinação e a similaridade entre os municípios em relação a sua cobertura. Utilizou-se a base cartográfica do Estado e de seus municípios e os softwares ArcGIS e SPSS.
Resultados Observou-se que no ano de 2020 nenhuma das vacinas estudadas atingiram a meta de 95% preconizada pelo Ministério da Saúde, ficando entre 89,0% para as vacinas varicela, hepatite A e 75,7% para a tríplice viral. Com a análise de varredura foram identificados aglomerados significativos em todas as vacinas estudadas, sendo os de maiores propensão a vacinação, se alocaram nas regiões Centro, Centro Oeste, Centro Sul e Noroeste e as de menor propensão para a vacinação encontram-se nas regiões Norte, Nordeste e Triângulo do Sul. Com o Índice de Moran obteve-se o valor de I=0,074 (p<0,01) para hepatite A, de I=0,057 (p<0,01) para a vacina tríplice viral e I=0,069 (p<0,01) para varicela.
Conclusões/Considerações O comportamento espacial das coberturas para as vacinas hepatite A, tríplice viral e varicela no estado de Minas Gerais apresentam heterogeneidades, com a análise de Moran confirmamos que cobertura vacinal detém correlação com a localidade do município.
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