SA12.6 - EPIDEMIOLOGIA, DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS E SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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38468 - A INFECÇÃO POR HIV E O COMPORTAMENTO/CONHECIMENTO DE ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA BRASILEIRA EMMANOEL MATHEUS DE OLIVEIRA MATOS - UFPE, AUGUSTO CÉSAR LEAL DA SILVA LEONEL - UFPE, JÔNATHAS DE LIMA ARRUDA - UFPE, MARIA IZABEL GOMES RIBEIRO - UFPE, ELAINE JUDITE DE AMORIM CARVALHO - UFPE
Apresentação/Introdução No Brasil, segundo o IBGE, em 2015, 58,5% de indivíduos com idade entre 18 e 24 anos frequentavam o ensino superior; concomitantemente, são os jovens de 25 a 39 anos a faixa etária mais representativa de portadores de HIV. Logo, para uma formação profissional crítica no processo saúde-doença, é importante a inclusão de tópicos sobre sexualidade e HIV na matriz curricular dos cursos de Odontologia.
Objetivos Analisar o comportamento/conhecimento de estudantes de Odontologia de uma Universidade Pública Brasileira sobre os mecanismos de transmissão e prevenção do vírus HIV.
Metodologia Foi aplicado um questionário sobre comportamento/conhecimento frente a infecção por HIV a 74 estudantes da Universidade Federal de Pernambuco, em que foram analisadas duas perguntas, uma sobre o uso da profilaxia pré-exposição (PrEP) e pós exposição (PEP) para o HIV e outra sobre o atendimento odontológico para os pacientes portadores do vírus. As respostas de ambas as perguntas foram correlacionadas com dados como: religião atual, gênero, renda familiar total, período do curso, uso de preservativos nas relações sexuais, se já teve alguma infecção sexualmente transmissível (IST).
Resultados Nesta análise, quando perguntados se já fizeram o uso de profilaxia (PreP e PEP) para o HIV, 89,2% responderam que nunca fizeram e 10,2% que fizeram uma única vez. Dos entrevistados que responderam que fizeram a profilaxia, a maioria era do sexo feminino (62,5%), de religião cristã (62,5%), não utilizam preservativos em suas relações sexuais (62,5%) e 12,5% já teve IST, excluindo-se o HIV. Ao serem indagados sobre o atendimento do paciente portador do HIV, 17,6% dos entrevistados acreditam ser necessárias medidas extras de biossegurança para o atendimento, deste total 76,9% eram do sexo feminino, 53,9% dos entrevistados que deram essa resposta estavam no 8º e 9° período do curso.
Conclusões/Considerações Os resultados demonstraram a insegurança e desconhecimento dos entrevistados a respeito do atendimento odontológico a pacientes portadores de HIV. O fato de uma parcela dos estudantes terem realizado profilaxia (PrEP e PEP) para o HIV pode ser explicado, em parte, pelos possíveis acidentes ocupacionais inerentes à profissão, porém vale ressaltar que a maioria entrevistados não utilizam preservativos em suas relações sexuais.
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