SA12.5 - EPIDEMIOGIA, DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS E SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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42012 - ÁNALISE DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS EM ADOLESCENTES E JOVENS BRASILEIROS CHARLISE FORTUNATO PEDROSO - INSTITUTO DE PATOLOGIA TROPICAL E SAÚDE PÚBLICA. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIÂNIA, GOIÁS, BRASIL, CRISTINA CAMARGO PEREIRA - INSTITUTO DE PATOLOGIA TROPICAL E SAÚDE PÚBLICA. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIÂNIA, GOIÁS, BRASIL, RAFAEL ALVES GUIMARÃES - FACULDADE DE ENFERMAGEM. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIÂNIA, GOIÁS, BRASIL
Apresentação/Introdução Uma elevada parcela de comportamentos de risco se inicia na adolescência e pode influenciar a saúde a médio e longo prazo. Alguns fatores, como uso de tabaco e álcool, alimentação inadequada e inatividade física aumentam o riso de desenvolvimento de DCNT. Portanto, a compreensão desses fatores para políticas de prevenção e controle de DCNT em adolescentes e jovens são essenciais.
Objetivos Estimar a prevalência dos fatores de risco para DCNT em adolescentes e jovens brasileiros, estratificados por sexo.
Metodologia Utilizou-se como fonte de dados a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada em 2019, um estudo transversal, de base populacional e domiciliar que coletou dados de saúde de uma amostra representativa de indivíduos com 15 anos ou mais de todas as unidades da federação e Distrito Federal. Neste estudo foram incluídos os adolescentes (15 a 19 anos de idade) e jovens (20 a 24 anos de idade), totalizando 10.460 indivíduos (5.001 homens e 5.459 mulheres). Os participantes responderam questões sobre dados sociodemográficos e fatores de risco para DCNT. Os principais fatores de risco para DCNT foram estimados, estratificados por sexo. A PNS 2019 foi aprovada pela CONEP (parecer: 3.529.376).
Resultados A prevalência dos fatores foram: tabagismo (8,9%); consumo abusivo de bebidas alcoólicas (18,5%), inatividade física (43,3%), hipercolesterolemia (3,7%), ausência de consumo regular de frutas e/ou hortaliças (92,6%), consumo regular de alimentos ultraprocessados (26,0%), consumo regular de refrigerantes e/ou suco industrializado (17,2%) e hábito de substituir refeições por lanches (4,0%) Os homens, quando comparado as mulheres, apresentaram maior prevalência de tabagismo (13,0% versus 4,7%; p<0,001), consumo abusivo de bebidas alcoólicas (24,8% versus 12,2%; p<0,001), inatividade física (57,0% versus 30,0%; p<0,001) e de consumo de alimentos ultraprocessados (27,4% versus 24,0%; p=0,034).
Conclusões/Considerações Os resultados mostram elevadas prevalências de fatores de risco para DCNT em adolescentes e jovens brasileiros. Essa prevalência foi estatisticamente maior nos homens e nas mulheres para vários fatores de risco. Esse é um tema que deve ser priorizado acerca da saúde pública, pois essa alta magnitude indica maior risco e carga de desenvolvimento de DCNT no futuro.
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