SA12.5 - EPIDEMIOGIA, DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS E SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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38859 - PREVALÊNCIA DA INCAPACIDADE FUNCIONAL E FATORES ASSOCIADOS ENTRE MULHERES IDOSAS RESIDENTES EM UMA PERIFERIA DE SÃO PAULO BRUNO HOLANDA FERREIRA - FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, MARIA LUIZA DE JESUS MIRANDA - UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU, GRACIELE MASSOLI RODRIGUES - UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU E UNIVERSIDADE DE JUNDIAÍ, BRUNA GABRIELA MARQUES - UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU
Apresentação/Introdução Diversas características que são relacionadas ao processo de envelhecimento aumenta a incapacidade funcional, neste conjunto, destaca-se o estilo de vida e características sociodemográficas. Contudo, até o momento, existe uma lacuna na literatura acerca dos fatores determinantes da incapacidade funcional de mulheres idosas residentes em zonas periféricas.
Objetivos Identificar a prevalência da incapacidade funcional de idosas residentes em uma zona periférica do município de São Paulo e verificar sua associação com características sociodemográficas, hábitos de vida, doenças crônicas e quedas
Metodologia Através do delineamento transversal e com amostragem aleatória simples, dados de 174 mulheres (≥60 anos de idade) cadastradas na Unidade Básica de Saúde do Jardim Rincão, zona periférica do município de São Paulo, foram selecionadas. Os dados apresentados são do período de agosto a dezembro de 2015. Diferenças na prevalência da incapacidade funcional segundo características sociodemográficas, hábitos de vida e doenças crônicas, forma observadas após teste qui-quadrado. Análise de regressão de Poisson nos seguintes Modelos: 1) Modelo - Bruto; 2) Modelo - Ajustado por variáveis sociodemográficas; 3) Modelo - Ajustado por todas as variáveis (p≤0,20) que foram selecionadas no teste qui-quadrado
Resultados A prevalência de Incapacidade Funcional foi de 81,0%. As variáveis: filho (p=0,18), escolaridade (p=0,16), mora sozinho (p=0,04) e hipertensão (p=0,02) foram selecionadas. Após análise de regressão dos modelos 1, 2 e 3, não foram observadas diferenças estatísticas nas variáveis analisadas a nível de significância de 5%
Conclusões/Considerações As idosas do presente estudo possuem incapacidade funcional elevada. Variáveis sociodemográficas, hábitos de vida e doenças crônicas não foram capazes de identificar o efeito potencializador deste acometimento, necessitando aprofundar o conhecimento. Portanto, ações de atenção à saúde das idosas precisam ser efetivadas, aliando o incentivo à pesquisa em áreas de vulnerabilidade social e ações planejadas para melhorar as condições incapacitantes
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