Sessão Assíncrona


SA12.4 - EPIDEMIOLOGIA, VIOLÊNCIA E SAÚDE (TODOS OS DIAS)

42726 - MONITORAMENTO DE VIOLÊNCIAS ATRAVÉS DA TERRITORIALIZAÇÃO DE CASOS PARA AS UNIDADES DE ATENÇÃO PRIMÁRIA NA ÁREA DA CAP 5.2 – SMS/RJ
BETI BRISSE - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - RJ, MALENA FARIAS SANTA ANNA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - RJ, PAULO CEZAR DA SILVA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - RJ, FERNANDA VIANA DOS SANTOS MACHADO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - RJ, MAYARA ERINGER BORGES - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE - RJ


Período de Realização
Janeiro 2022 até o presente

Objeto da experiência
Monitoramento de notificações de violências para acompanhamento de casos pelas Unidades de Atenção Primária.

Objetivos
Monitorar e acompanhar casos de violência autoprovocada, sexuais, negligências e domésticas/intrafamiliares, através da territorialização de casos, para acolhimento e acompanhamento pelas Unidades de Atenção Primária responsáveis pelas vítimas, bem como unidades silenciosas por mais de três meses.

Metodologia
As notificações de violência de residentes da AP 5.2 são extraídas, semanalmente, da base do SINAN, utilizando-se o Tabwin e Epi Info. A seguir são territorializados através da plataforma on line “Onde ser atendido”, de acordo com a Unidade de Atenção Primária (UAP) com responsabilidade sanitária sobre a vítima de violência. Posteriormente, as informações são compartilhadas, através do Google drive com as UAP que devem realizar busca ativa para acolhimento e acompanhamento dos pacientes.

Resultados
As UAP realizam acolhimento oportuno dos pacientes, ofertando assistência multidisciplinar pela Saúde da Família, encaminhando para equipes de saúde mental quando necessário, garantindo a realização do Protocolo Pós Exposição (PEP) oportuno às vítimas de violência sexual, estabelecendo parcerias intersetoriais. A DVS consegue realizar diagnóstico situacional territorializado visando estabelecimento de estratégias, em parceria com o GAR, que pode monitorar o acompanhamento de casos pelas UAP.

Análise Crítica
O registro manual e a incompletude das fichas de notificação dificultam a identificação, territorialização e classificação do tipo de violência. A escassez de RH no GAR é um dificultador para o monitoramento, pela Divisão de Ações e Programas de Saúde (DAPS), do acompanhamento realizado pelas UAP, de todas as notificações territorializadas pela Divisão de Vigilância em Saúde (DVS), sendo eleitas as de maior vulnerabilidade.

Conclusões e/ou Recomendações
A DVS monitora as notificações e as unidades silenciosas nos últimos três meses, informando oportunamente às UAP e ao Grupo Articulador Regional (GAR), para monitoramento do acompanhamento de casos, acolhidos mais precocemente. As unidades silenciosas são contactadas para verificação de subnotificação, reduzindo esta prática. A diminuição de intervalo da disponibilidade de bases SINAN possibilitaria maior oportunidade ao acolhimento dos pacientes.