Sessão Assíncrona


SA12.3 - COMUNICAÇÃO PÚBLICA E MOVIMENTOS SOCIAIS (TODOS OS DIAS)

42153 - AS CONTRIBUIÇÕES DAS AÇÕES DE COMUNICAÇÃO E ARTICULAÇÃO NAS INVESTIGAÇÕES DOS ÓBITOS EM INDÍGENAS NO DISTRITO SANITÁRIO ESPECIAL INDÍGENA CEARÁ
KATHERINE JERONIMO LIMA - UECE, LOURDES AMÉLIA DE OLIVEIRA MARTINS - DSEI-CE, MÁRCIA HELENA BONFIM GOMES RODRIGUES - DSEI-CE, CÁTIA CELENE RODRIGUES OLIVEIRA - DSEI-CE, ALISSON SALATIEK FERREIRA FREITAS - UECE, MARIA APARECIDA DE LIMA - UECE, ANTÔNIO RODRIGUES FERREIRA JÚNIOR - UECE


Período de Realização
A experiência ocorreu no período de abril a dezembro/2021 em Fortaleza-Ceará.

Objeto da experiência
Executar ações de articulação e comunicação nas investigações dos óbitos em indígenas pertencentes aos territórios do Ceará.


Objetivos
Compartilhar as mudanças nos processos de trabalho da vigilância dos óbitos e o estabelecimento de relações com diferentes profissionais da rede de atenção à saúde, nas investigações dos óbitos de indígenas adstritos nos territórios do Distrito Sanitário Especial Indígena-DSEI/Ceará.

Metodologia
Trata-se de relato de experiência do processo de levantamento e coleta de dados referentes aos óbitos de indígenas. Em busca de uma investigação mais dinâmica, realizou-se articulações formais e informais com os profissionais pertencentes à Rede de Assistência à Saúde do Estado/Município. Intermediou-se a comunicação, por e-mail e WhatsApp, de forma que transcendesse a malha burocrática institucional, na busca ativa de documentos, informações complementares que auxiliassem nas investigações.


Resultados
A prática desenvolvida permitiu e facilitou o acesso a dados imprescindíveis e complementares à investigação dos óbitos. Otimizou o tempo de retorno de informações quando solicitadas, já que havia lentidão e, por vezes, ausência de feedback dos retornos requisitados. A obtenção de documentos em tempo oportuno, beneficiou no resgate de informações que auxiliaram no parecer dos profissionais do Grupo de Trabalho de Vigilância de óbitos do DSEI-CE.


Análise Crítica
Observou-se fluidez e aquisição de mais informações, proporcionou qualificação dos dados, contribuindo para análise dos casos, elucidação da causa básica da morte e alterações da raça/cor, também. maior número de óbitos investigados. Logo, viabilizou-se avaliação da situação de mortalidade dos indígenas. A prática adotada, repercutiu de forma positiva, pois ocasionou aproximação do DSEI-CE com os serviços da assistência e vigilância epidemiológica tanto no âmbito municipal quanto estadual.


Conclusões e/ou Recomendações
A vivência possibilitou o fortalecimento das investigações do óbito, por conseguinte, contribuiu nos processos de vigilância em saúde. A intervenção, através de articulações e comunicação, com os diversos profissionais que estão envolvidos na rede de vigilância e assistência à saúde promoveu aprimoramento das ações intersetoriais, indicando a importância de continuidade das ações.