Sessão Assíncrona


SA12.2 - COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA (TODOS OS DIAS)

44449 - A IMPORTÂNCIA DE FONTES ACADÊMICAS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ PARA O JORNALISMO DE SAÚDE NO COMBATE ÀS FAKE NEWS
ADRIANA RODRIGUES DA CUNHA - UECE, CLARA CRISTINA AZEVEDO SOUZA FONTENELE - UECE


Período de Realização
02/04/2020 a 29/12/2020

Objeto da experiência
Notícias com fontes acadêmicas, que trataram sobre Direito à Saúde durante a pandemia de Covid-19 e que abordaram temas também usados em Fake News.

Objetivos
OBJETIVO GERAL
Analisar contribuições de fontes da UECE em matérias sobre direito à saúde durante a pandemia Covid-19.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Identificar:
- Fake News relacionadas à pandemia que podem ferir o Direito à Saúde;
- matérias de jornais cearenses que confrontam as Fake News.


Metodologia
Realizada a partir de experiência na Assessoria de Comunicação da UECE. Com a criação do Grupo de Trabalho para enfrentamento à Covid-19, a UECE deu grande contribuição em matérias jornalísticas sobre a doença. Com isso, foram selecionadas algumas dessas matérias cujos pontos principais coincidiam com pontos de Fake News. Foram analisadas as contribuições das fontes, observando se elas, mesmo sem intenção, ajudaram na evidência da verdade que foi de encontro as Fakes News.

Resultados
No período, fontes da UECE, incluindo os membros do GT de combate à Covid-19, contribuíram com o desenvolvimento de, pelo menos, 57 matérias em veículos de imprensa cearenses. Como exemplo, o texto “‘Se você tem chance de ficar em casa, continue fazendo isso’, alerta especialista”, publicado no jornal O Povo em setembro de 2020, que vai de encontro à Fake News que afirmou que o diretor da OMS recuou de recomendação de isolamento social. Mais de 20 matérias vão de encontro à alguma Fake News.

Análise Crítica
Diante do atual cenário de crise sanitária e de desinformação, políticas públicas e outras ações vêm sendo desenvolvidas. Uma dessas ações é o enfrentamento às fake news, lideradas principalmente por governos, por veículos de imprensa e por agências de comunicação. Um exemplo é a criação e/ou ampliação dos serviços de fact-checking, ou seja, checagem dos fatos. Contudo, isso já se mostrou insuficiente, e precisamos elaborar estratégias que alcancem a grande massa nesse combate.



Conclusões e/ou Recomendações
70% dos brasileiros utilizam as redes sociais como fonte de informação e como base de suas opiniões (PORTO, 2021 apud França e Machado, 2020). Diante dos números de seguidores em redes sociais de jornais e de agências é possível observar que jornais locais do Ceará possuem um número maior de seguidores. Esses veículos, mais que as agências de fact-checking, levam a “boa informação” para a grande massa da sociedade, contribuindo no combate às FN.