SA12.1 - COMUNICAÇÃO, NOVAS MÍDIAS E SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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44101 - CÂNCER DE MAMA E INSTAGRAM – REVISÃO SISTEMÁTICA NAS REVISTAS DE SAÚDE PÚBLICA DO BRASIL MARIA CAMILA GABRIELE MOURA NOGUEIRA - UFC, MARIA LÚCIA MAGALHÃES BOSI - UFC, ANTONIO TADEU CHERIFF DOS SANTOS - INCA, FERNANDO LOPES TAVARES DE LIMA - INCA, MARIANA FERNANDES COSTA - INCA, ANA SAFIRA SILVA BINDÁ DE QUEIROZ - UFC, ZULENE EVANGELISTA DA COSTA BRASIL - INCA
Apresentação/Introdução Diante do uso disseminado de redes sociais virtuais, um novo fenômeno se consolida: o compartilhamento virtual de experiências de adoecimento. Pesquisas sobre experiências de adoecimento contribuíram, ao longo da história, para o desenvolvimento de estratégias e políticas de cuidado e para o fortalecimento do SUS. Urge, então, a compreensão dessas experiências neste novo lócus virtual.
Objetivos Compreender, através da literatura publicada nas revistas de Saúde Publica do Brasil, o estado da arte de pesquisas sobre relatos de experiência de adoecimento de câncer de mama na rede social virtual mais utilizada pelos brasileiros, o Instagram.
Metodologia Revisão sistemática realizadas nas dez principais revistas brasileiras no Campo da Saúde Coletiva: Revista de Saúde Pública; Caderno de Saúde Pública; Physis: Revista de Saúde Coletiva; Interface: Comunicação, Saúde, Educação; Revista Brasileira de Epidemiologia; Saúde e Sociedade; Cadernos Saúde Coletiva; Ciência e Saúde Coletiva; Saúde em Debate e Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. Como descritores de busca foram utilizados câncer (ou tumor ou neoplasia ou carcinoma) e Instagram. Os critérios de inclusão utilizados foram: artigos originais, teses e dissertações que abordassem experiências de adoecimento e tratamento de câncer de mama compartilhados em publicações no Instagram.
Resultados Apesar da relevância epidemiológica do câncer de mama no Brasil; da importância das pesquisas sobre relatos de adoecimento, assim como o destaque da rede social virtual Instagram, que conta com mais de 120 milhões de usuários brasileiros, após a revisão sistemática, nas dez principais revistas brasileiras no Campo da Saúde Coletiva, não foram encontradas publicações, em nenhum formato, que contemplassem experiências de adoecimento de câncer de mama compartilhadas em publicações no Instagram.
Conclusões/Considerações Compreendemos que experiências de adoecimento são forjadas histórica e culturalmente. assim, urge o desenvolvimento de pesquisas sobre relatos de experiências de adoecimento diante do contexto hodierno e da ubiquidade do uso de redes sociais virtuais, visando o desenvolvimento e melhorias de políticas e estratégias de cuidado, a fim de fortalecer o SUS, possibilitando melhorias às condições de saúde de mulheres diagnosticadas com câncer de mama.
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