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39137 - FAKE NEWS E AUTOMEDICAÇÃO: A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
BRUNA SANTOS DE OLIVEIRA - UFBA, SHEILA VIRGÍNIA DE ALMEIDA BAHIA - UFBA, MARIA LÍGIA RANGEL SANTOS - UFBA, MARCELLE CARNEIRO PAIM - UFBA
Apresentação/Introdução
A pandemia da Covid-19 produziu inúmeras mudanças no cotidiano das pessoas. Nesse cenário de infodemia, fake news e crescimento das redes sociais, dúvidas e incertezas quanto ao tratamento, profilaxia e cura da doença desencadearam a adoção de medidas de controle e prevenção, por conta própria, para evitar a contaminação e/ou alívio de sintomas, sem considerar as consequências de tais atos
Objetivos
Mapear a influência das fake news no processo de automedicação da população em publicações científicas sobre a pandemia da COVID-19
Metodologia
Tratou-se de um estudo de natureza descritiva, utilizando como método a revisão bibliográfica. Utilizou-se as bases de dados Scopus, BVS e Web of Science, com os descritores “Coronavírus OR Covid-19” AND “self-medication OR automedicação”, sendo incluídos artigos publicados entre os anos de 2020 a 2021, no Brasil, com conteúdo completo acessível. Foram encontrados 518 publicações, porém após a leitura dos resumos, foram selecionadas 25 publicações que abordaram, mais diretamente, a utilização de fake news no processo de automedicação no contexto da pandemia.
Resultados
Das publicações selecionadas, apenas 7 associaram resultados de processos emocionais como pânico e estresse, à realização da a prática da automedicação com drogas não testadas e sem eficácia científica comprovada na prevenção ou tratamento da COVID-19, associadas como resultados de processos emocionais como pânico e estresse. Os achados também relacionaram fake news em redes sociais como whatsapp, twitter e facebook às práticas de automedicação na população, provocando intoxicações e complicações clínicas por ingestão irracional de medicamentos.
Conclusões/Considerações
As redes sociais desempenham um papel importante na disseminação de informações em saúde. Constatou-se que esses espaços facilitam a propagação da automedicação, pelo acesso aberto e urgência em se obter tratamento, cura ou profilaxia para a COVID-19. Ressalta-se a importância desta temática para o campo da comunicação e saúde com vistas ao planejamento das ações de saúde coletiva no combate à desinformação em saúde e fake news.
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