24/11/2022 - 08:30 - 10:00 CC12.9 - SOBREVIVER NA VERDADE CIENTÍFICA |
43315 - SAÚDE, EDUCAÇÃO E PENSAMENTO CRÍTICO: REVISÃO INTEGRATIVA ACERCA DE ASPECTOS CONCEITUAIS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO ANA VITÓRIA ALVES ANTUNES - UFBA, GISELE VIANA LIMA - UFBA, EDILENE SANTOS SILVA - UFBA, INGRID OLIVEIRA CHAVES - UFBA, VANESSA RODRIGUES DE OLIVEIRA - UFBA, DANIELA ARRUDA SOARES - UFBA, JOANA BISOL BALARDIN - UFBA, MÁRCIO GALVÃO OLIVEIRA - UFBA, HERBERT GOMES DA SILVA - UFBA
Apresentação/Introdução O pensamento crítico é tema central nas áreas de saúde e educação e, enfatizado por currículos escolares e práticas em saúde. Ele compreende a capacidade das pessoas em obter, processar, entender e julgar a confiabilidade de informações para a sua saúde e a tomada de decisões. Apesar da sua relevância, são poucos os estudos que mapeiam de forma integrada seus conceitos e estratégias de ensino.
Objetivos Analisar a produção científica nacional e internacional acerca do pensamento crítico (PC) para os âmbitos da educação (ensino fundamental) e da saúde (Atenção Primária à Saúde).
Metodologia Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, realizada a partir de 5 passos: formulação do problema, coleta dos dados, avaliação dos dados, análise e interpretação e apresentação e discussão dos resultados. Os critérios de inclusão foram artigos em inglês, português e espanhol, publicados entre os anos de 2000 e 2021, de caráter qualitativo, disponibilizados na íntegra e que tratassem da temática. A busca foi realizada em três bases de dados, Scielo, Medline e BIREME/BVS, com os descritores Pensamento crítico, Tecnologia de Informação e Comunicação, Educação, Atenção Primária à Saúde.
Resultados Foram localizados 103.569 artigos. Após descartar artigos que não atendiam aos critérios, restaram 22 que foram submetidos à análise. Identificou-se que houveram convergências entre as áreas quanto a compreensão do PC como competências/habilidades de interpretação, análise, avaliação, inferência, explicação e autorregulação, embora a área da educação amplie para o reconhecimento contextual e aplicação realista e autonomizadora. O ensino do pensamento crítico para ambas as áreas ocorreu por meio do uso de metodologias ativas como a problematização, aprendizagem colaborativa e combinada, discussões em grupos e uso de Tecnologias de comunicação como podcasts, programas e aplicativos.
Conclusões/Considerações Definições únicas de PC são difíceis entre educadores e profissionais de saúde dada a complexidade social da vida real e a necessidade de oferecimento de soluções integradas para questões multifacetadas. A identificação de estratégias educacionais para mobilizar o PC foram diversas entre as áreas, contudo, aquelas que envolvem o uso de tecnologias requer investimento em dispositivos eletrônicos, conectividade e formação específica.
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