Comunicação Coordenada

23/11/2022 - 13:10 - 14:40
CC12.7 - ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO EM SAÚDE

40591 - A CONSTRUÇÃO E USO DE PAINÉIS DE INFORMAÇÃO E MONITORAMENTO COMO FERRAMENTA PARA A GESTÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE NA TOMADA DE DECISÃO E PLANEJAMENTO
MALENA FARIAS SANTA ANNA - PREFEITURA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO


Período de Realização
A partir de 01 de julho de 2020 até a presente data, iniciando com um Painel de arboviroses.

Objeto da experiência
Painéis digitais criados a partir dos bancos de dados dos Sistemas de Informação em Saúde, visando uma informação de qualidade em tempo oportuno.

Objetivos
Disponibilizar uma informação qualificada, oportuna e referenciada à Unidade de Atenção Primária, propiciando ao gestor compreender a dinâmica das doenças e agravos no território da UAP e assim facilitar o planejamento e a tomada de decisão. Gerar informações por meio de gráficos, tabelas e outros.

Metodologia
São baixadas as bases do: SIM, SINASC, SINAN, SIPNI, SIVEP. São extraídos os registros dos residentes ou ocorrência, dependendo do painel, da área programática 5.2 do Município do Rio de Janeiro. Para a extração são utilizados os softwares EpiInfo ou TabWin. É feita a referência à UAP e estas informações são transformadas nos painéis de informação utilizando como ferramenta o Google Data Studio. Estes painéis, divididos nos 4 eixos da vigilância, estão compartilhados, on-line, com os gestores.

Resultados
Os painéis têm sido usados pela direção da Divisão de Vigilância em Saúde da AP 5.2 do MRJ, sendo possível identificar territórios que necessitam de ações de intervenção de forma mais oportuna, seja nos eixos da imunização, dos dados vitais, da vigilância ambiental ou epidemiológica. A disponibilidade dos painéis possibilita ao gestor analisar a situação de saúde do território da sua UAP, mesmo que a notificação da doença ou agravo não ocorra na unidade de referência.

Análise Crítica
A vigilância em saúde, no processo contínuo de descentralização, não pode estar centrada apenas nos gestores dos municípios, estados ou governo federal. O gestor da UAP tem sob sua responsabilidade um território com especificidades e que necessita de ações planejadas, visando a prevenção e a promoção da saúde. Ainda é um desafio por parte dos gestores locais o uso dos painéis como ferramentas para que o planejamento seja feito In loco, tornando-se assim mais eficaz.

Conclusões e/ou Recomendações
A informação e a comunicação em Saúde é a base para que os princípios constitucionais do SUS alcancem todo o território. Faz-se necessário investir na capacitação de profissionais, tanto para elaborar painéis, como para analisar epidemiologicamente as informações. Precisamos estar aptos à responder às doenças emergentes e epidemias, bem como fortalecer a atenção básica. O processo de monitoramento é essencial para a vigilância em saúde.