23/11/2022 - 08:30 - 10:00 CC12.6 - EPIDEMIOLOGIA PARA UM FUTURO SAUDÁVEL |
40339 - AVALIAÇÃO DA INFORMAÇÃO SOBRE TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DO DIABETES MELLITUS EM MÍDIA SOCIAL BRASILEIRA THAIS RIBEIRO PINTO BRAVO - UFF, LAURA MENAGUALI DO CANTO - UFF, GABRIELA WAKIM SCHIESSL - UFF, IZABELLE AGUIAR MENDONÇA FERREIRA - UFF, THAÍSA AMORIM NOGUEIRA - UFF, SABRINA CALIL ELIAS - UFF
Apresentação/Introdução O Diabetes Mellitus se configura como doença crônica tendo alta prevalência a nível global. Apresenta diferentes classificações, sinais, sintomas e tipos de tratamento. O conjunto informacional é vasto e estimula pacientes diabéticos a recorrerem à Internet para complementar o saber sobre a doença. Com a presença da desinfodemia questiona-se a qualidade da informação nas mídias sociais.
Objetivos Avaliar a qualidade, o conteúdo e tipo de informação sobre tratamento farmacológico do Diabetes Mellitus na mídia social Youtube.
Metodologia Trata-se de estudo descritivo transversal quali-quantitativo. Selecionou-se 300 publicações sobre tratamento farmacológico do Diabetes Mellitus, entre 2021 e 2022, na mídia Youtube, a partir dos termos “diabetes mellitus tratamento” e “diabetes tratamento”. Foi utilizado a ferramenta DISCERN Questionnaire para avaliação da qualidade da informação. Para a análise de conteúdo fez-se uma divisão em sete categorias não compreendidas pelo DISCERN. Para análise do tipo de informação utilizou-se a classificação de desordem da informação: desinformação, informação incorreta e má informação. Fez-se análise descritiva para representar valores absolutos e relativos e teste de concordância kappa.
Resultados Os medicamentos mais citados nas publicações foram a metformina (n=83) e insulinas NPH (n=55) e regular (n=50). Por meio da ferramenta DISCERN observou-se que 46,7 % das publicações apresentaram qualidade muito ruim. Com relação ao conteúdo e tipo de informação 57% das publicações apresentaram conteúdo sobre Indicação do medicamento, sendo 20,5% informação incorreta e 4,7% desinformação. Apenas 0,3 % das publicações faziam referência a interação medicamentosa, sendo todas classificadas como informação correta. O tratamento não farmacológico estava presente em 59,6% das publicações, destas 4,4% foram classificadas como desinformação e 0,6% informação incorreta.
Conclusões/Considerações Observa-se que na mídia social Youtube a qualidade da informação sobre tratamento farmacológico do Diabetes Mellitus foi predominantemente muito ruim. Conteúdo sobre indicação e tratamento não farmacológico apresentaram informações incorretas e desinformação. Desta forma, destaca-se que a Internet se estabelece como meio propagador de informação em saúde e que a mesma deve apresentar regulação quanto ao fluxo e qualidade da informação.
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