SA10.2 - CONDIÇÕES DE VIDA, VULNERABILIDADE E VIOLÊNCIAS: HÁ UM DIÁLOGO ENTRE AS ÁREAS DA SAÚDE COLETIVA? (TODOS OS DIAS)
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38470 - FATORES INTERVENIENTES NA EXECUÇÃO DA VIGILÂNCIA ALIMENTAR E NUTRICIONAL PARA A POPULAÇÃO IDOSA NO RIO GRANDE DO SUL VANESSA RAMOS KIRSTEN - UFSM, KARLA DE SOUZA MALDONADO DA SILVA - UFSM, GREISSE VIERO DA SILVA LEAL - UFSM, LAURA VIRGILLI CLARO - UFSM, RAIANE DALMOLIN - UFSM, BRUNA STEFFLER - UFSM, ELIZA SELLA BATTISTI - UFSM, ANDREIA SILVA DE OLIVEIRA - UFSM, LAURA GABRIELA DE OLIVEIRA - UFSM, LISIANE VECHI - UFSM
Apresentação/Introdução A Vigilância Alimentar e Nutricional monitora e analisa continuamente as condições alimentares e nutricionais da população usuária da Sistema Único de Saúde. Historicamente há uma priorização do componente materno-infantil, em detrimento dos idosos. Estudos têm demonstrado a influência de alguns fatores que estão relacionados nas coberturas da Vigilância Alimentar e Nutricional nos municípios.
Objetivos Avaliar a cobertura do registro do estado nutricional no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional da população idosa no estado do Rio Grande do Sul e os fatores intervenientes para o seu registro.
Metodologia Estudo misto realizado nos municípios do Rio Grande do Sul. Na fase 1 foi realizada coleta de dados do estado nutricional de idosos dos municípios do Rio Grande do Sul através no SISVAN para definição da cobertura em cada município. Na fase 2, os municípios que apresentarem maior e menor mediana de cobertura no período da Vigilância Alimentar e Nutricional para idosos foram entrevistados para identificar os fatores intervenientes na organização da Vigilância Alimentar e Nutricional. As respostas foram analisadas através da metodologia de análise de conteúdo. Foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSM.
Resultados A cobertura do registro do estado nutricional de idosos do RS de 2014 a 2018 variou de 0,94 a 9,21%, respectivamente. A análise das entrevistas configurou a composição de 4 categorias: (1) dificuldades no registro, falta de tempo ebaixa integração entre sistemas; (2) ferramenta a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa e ações de promoção de saúde; (3) ausência de ações especificas e direcionadas a população idosa; (4) desconhecimento sobre a importância de utilização do sistema bem como sobre a forma correta de preenchimento dos dados, extração de relatórios e análise dos dados são fatores limitantes
Conclusões/Considerações Os fatores que mais contribuíram para o baixo registro no SISVAN foram a falta de nutricionista nos municípios, a falta de padronização dos sistemas, falta de tempo dos profissionais, o baixo conhecimento a respeito do SISVAN e falta de capacitação sobre a utilização do sistema e também os recursos financeiros.
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