SA9.2 - AVALIAÇÃO E INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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43469 - TECNOLOGIAS PARA A PREVENÇÃO DE ERROS NO PREPARO E NA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS: REVISÃO INTEGRATIVA IRLANE BATISTA FIGUEREDO - UEFS, SILVIA DA SILVA DOS SANTOS PASSOS - UEFS, DJANILSON BARBOSA DOS SANTOS - UFRB
Apresentação/Introdução Erros durante o preparo e a administração de medicamentos é considerado um problema de saúde pública, prevalente nos diversos sistemas de saúde do mundo, responsável por gerar danos nos pacientes, aumento do tempo e dos custos com a hospitalização. Nesse ínterim, a utilização de tecnologias são grandes aliadas no desenvolvimento da cultura da segurança, nas instituições de saúde.
Objetivos Verificar quais as principais tecnologias em saúde são utilizadas para a prevenção dos erros no preparo e na administração de medicamentos no ambiente hospitalar, na literatura nacional e internacional.
Metodologia Trata-se de uma revisão integrativa da literatura de publicações indexadas nas
bases de dados Medline, Lilacs, IBECS e Scientific Electronic Library Online (SciELO), de acordo com as recomendações Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta-Analyses (PRISMA), cuja coleta ocorreu nos meses de abril e maio de 2022. Como critérios de inclusão: publicações originais e disponíveis na íntegras, nacionais e internacionais, entre os anos de 2011 e 2021, que abordavam os descritores: erros de medicação, tecnologia, segurança do paciente e seus respectivos em inglês. Os resultados foram avaliados por meio de síntese descritiva.
Resultados Foram elegíveis 14 estudos, realizados nos Estados Unidos, Brasil, Japão, Espanha e Holanda. Dentre as tecnologias, os estudos abordaram: código de barras (n=7), prescrição médica eletrônica (n=4), educação permanente (n=2), bombas de infusão “inteligentes” (n=2), dupla checagem para Medicamentos Potencialmente Perigosos (n=2), comunicação entre a equipe (n=1), dispensação e distribuição de medicamentos por dose unitária (n=1), identificação das vias de administração (adesivo com diferentes cores) (n=1); identificação do leito do paciente (placa) (n=1); identificação do paciente (pulseira) (n=1); utilização de embalagem unitarizada (n=1).
Conclusões/Considerações O uso de tecnologias no processo medicamentoso aliado à educação permanente são estratégias eficazes para a segurança do paciente. O investimento em tecnologias é controverso pelas escassas evidências científicas sobre os custos dos erros. O compromisso ético dos gestores e profissionais é a ação primordial para que a tecnologia seja uma aliada na segurança do processo assistencial.
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