SA9.2 - AVALIAÇÃO E INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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41867 - A MANDALA DE AVALIAÇÃO COMO ESTRATÉGIA EM PESQUISA AVALIATIVA DO PROCESSO DE TRABALHO DE APOIADOR(A)S NO ENFRENTAMENTO DA SÍFILIS EM MUNICÍPIOS BRASILEIROS ELIZABETHE CRISTINA FAGUNDES DE SOUZA - UFRN, ANGELO GIUSEPPE RONCALLI DA COSTA OLIVEIRA - UFRN, ANDRÉ LUÍS BONIFÁCIO DE CARVALHO - UFPB, CELESTE MARIA ROCHA MELO - UFRN, MÁRCIA CAVALCANTE VINHAS LUCAS - UFRN, MIRANICE NUNES DOS SANTOS CRIVES - UFRN
Apresentação/Introdução Este trabalho apresenta parte de resultados da pesquisa avaliativa do trabalho de 52 apoiador(a)s realizado em 72 municípios brasileiros, distribuídos nas cinco Regiões geográficas, nos quais foi adotada a estratégia de apoio institucional para o enfrentamento da sífilis, para fortalecer práticas de gestão, potencializar autonomia dos entes federados e ampliar comunicação e interação entre eles.
Objetivos Avaliar o processo de trabalho de apoiadores de pesquisa e intervenção do Projeto “Sífilis Não”.
Metodologia Estratégia metodológica da mandala de avaliação, desenvolvida e aplicada por Barros (2015). A mandala resulta em gráfico radar, composto por escala de valores estruturada por cinco condições discriminantes, oriundas das respostas a formulário com os seis atributos e uma padronização de escore baseada em quartis com a tipologia do desenvolvimento da função apoio. Pesquisa realizada entre agosto de 2020 e dezembro de 2021, seguindo momentos de preenchimento de formulários digitais e encontros virtuais síncronos, grupos focais (GF), com participantes e pesquisador(a)s. A análise de formulários gerou três tipos de mandalas, apreciadas nos GF, tendo conteúdo de discussão registrado e analisado.
Resultados Validação positiva do instrumento pela análise fatorial, demonstrando que as avaliações se constituíram em dimensões independentes entre a autoavaliação de cada apoiador(a) e a avaliação da supervisão. Houve convergência de resultados entre apoiador(a)s e supervisor(a)s quanto aos atributos “observação e escuta” e “porosidade”, e divergência discreta nos demais atributos que tendem a escore menor nas autoavaliações. Apoiador(a)s foram mais exigentes consigo do que supervisor(a)s nas respostas. Na sistematização do conteúdo dos relatos dos GF, identificou-se três dimensões (Resultados, Metodologia e Contexto) compostas por categorias e subcategorias apresentadas em diagrama tipo Sankey plot.
Conclusões/Considerações A pesquisa avaliativa rememorou ações e vivências, e mostrou resultados positivos. Destaca-se a interdependência entre as dimensões resultados e contextos quanto aos atributos relativos à acolhida do(a) apoiador(a) no território e não apenas às aptidões de quem apoia. Fazer apoio exige trabalhar com e em equipe, com mediações de apoiadores junto às equipes apoiadas, da supervisão no apoio ao apoiador e da gestão do projeto no apoio à supervisão.
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