SA8.3 - CUIDADO E POPULAÇÕES VULNERABILIZADAS (TODOS OS DIAS)
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44036 - GRUPO DE TRABALHO INDÍGENA: FORMAÇÃO, FORTALECIMENTO E VISIBILIDADE DAS QUESTÕES INDÍGENAS EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA IONARA MAGALHÃES DE SOUZA - UFRB, RÂNDER JORGE ALCÂNTARA - UFRB, ANTÔNIA DA SILVA SANTOS - UFRB, JUREMA MACHADO DE ANDRADE SOUZA - UFRB, MARIANA BALLEN FERNANDES - UFRB, ARIANE SOUSA MENDES - UFRB, KELLY BARROS SANTOS - UFRB, NELSIANE MAGALHÃES SILVA - UFRB, PRISCILA CARVALHO LOPES - UFRB, FABRICIO LYRIO SANTOS - UFRB
Período de Realização Grupo de Trabalho acadêmico iniciado em abril de 2021 (em vigência).
Objeto da experiência Relato de experiência sobre as atividades do Grupo de Trabalho (GT) indígena da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).
Objetivos Compartilhar as ações desenvolvidas pelo GT Indígena no âmbito da Coordenadoria de Políticas Afirmativas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Metodologia GT desenvolvido com o Coletivo de Estudantes Indígenas, gestoras/es e pesquisadoras/es. Foram realizadas reuniões quinzenais para elaboração de plano operativo. As ações previstas no plano operativo visavam promover o acesso, a permanência simbólica e material qualificada de estudantes indígenas; promover ações de valorização de identidades e territórios; articular parcerias e fomentar a formação, a pesquisa, a produção de dados e a avaliação dos impactos das ações afirmativas na instituição.
Resultados O GT Indígena tem evidenciado a pauta indígena na UFRB e mobilizado setores estratégicos. Ações: aplicação de questionário sobre a percepção da comunidade acadêmica da UFRB acerca dos povos indígenas; divulgação de material audiovisual; foram realizados dois encontros de acolhimento de estudantes de povos e comunidades tradicionais, curso sobre saúde mental da população negra e indígena; articulação com rede de psicólogas/os; prevê-se a produção de dois documentários sobre os Povos Originários.
Análise Crítica O GT indígena constatou que o debate sobre os povos indígenas na UFRB ainda é incipiente. Há 36 estudantes indígenas na instituição e 5 servidoras/es técnico-administrativos autodeclaradas/os de diversas etnias. Evidencia-se a necessidade de ampliação do grupo, de promover acolhimento, interlocução com comunidades de pertencimento, estruturação de ações em parceria. Institucionalmente, denota-se a necessidade de uma coordenadoria destinada aos povos e comunidade tradicionais.
Conclusões e/ou Recomendações A construção de uma universidade afirmativa que acolha os povos indígenas requer o reconhecimento de sua cultura, pertencimento e epistemologias. Ampliar a visibilidade, representatividade e promover ações específicas voltadas à comunidade indígena é parte do processo de compreensão da luta e mobilização dos povos indígenas em defesa do processo de reivindicação identitária, política, territorial e educacional.
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