Sessão Assíncrona


SA8.1 - PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES, SAÚDE MENTAL - VIVÊNCIAS, DESAFIOS E PERSPECTIVAS (TODOS OS DIAS)

43466 - PRÁTICAS INTEGRATIVAS COMPLEMENTARES EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA DE CUIDADO EM SAÚDE MENTAL: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA.
ARIEL HENRIQUE SANTOS HOFFMANN - UNEB, ALINE BATISTA SOUSA - UNEB, DIEGO FRANCISCO DE AGNELO SILVA - UNEB, GISELLE DOS SANTOS DE ALMEIDA - UNEB, PALOMA PEIXOTO DOS SANTOS FIUZA - UNEB, FERNANDA NEVES MACEDO - UNEB, JÉSSICA LEITE BERNARDO DA SILVA - UNEB, LUCINEIDE DA CONCEIÇÃO LEAL - UNEB, MARCUS VINICIUS BORGES OLIVEIRA - UNEB, AIÍRA SOUZA DE FRANÇA - CAPS II - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SALVADOR - BA


Período de Realização
A experiência relatada ocorreu no período de Março a Junho de 2022

Objeto da experiência
Equipe multiprofissional de saúde, profissionais dos serviços gerais e do setor administrativo de um Centro de Atenção Psicossocial de Salvador, BA

Objetivos
Relatar a experiência de cuidado voltadas à equipe de trabalho de um CAPS, através de uma abordagem integrativa e complementar em saúde.

Metodologia
A intervenção foi mediada pelos Residentes do Núcleo de Atenção à Saúde Mental da Universidade do Estado da Bahia. Inicialmente foi desenvolvido o “Recanto das ideias”, espaço reservado para um momento de autocuidado durante a jornada de trabalho. Posteriormente, foi elaborada a oficina: “Cuidar de mim, para cuidar do outro”, que teve como facilitadora uma Terapeuta Integrativa e Sistêmica, a qual executou atividades voltadas para prática meditativa, movimentos essenciais e Florais de Bach.

Resultados
Observou-se maior compreensão dos profissionais sobre a necessidade de garantir atenção às queixas e demandas sobre o autocuidado. Os profissionais referiram obter novos conhecimentos sobre as práticas não tradicionais e seus benefícios para o relaxamento e redução da tensão. Durante o processo de finalização das ações declararam colocar em prática as orientações e ainda apontaram sobre a importância da manutenção e priorização da saúde mental enquanto cuidadores neste campo.

Análise Crítica
A rotina de trabalho e a pandemia mostrou-se como geradora de sentimentos negativos e sintomas psicossomáticos. Os profissionais não têm encontrado tempo e espaço para práticas de autocuidado, o que repercutiu, no início da oficina, em relatos de sobrecarga, desesperança, insatisfação profissional e quadros de adoecimento psíquico como depressão e ansiedade. Deste modo, as práticas de autocuidado se mostraram como uma ferramenta de prevenção e controle de agravos aos possíveis danos laborais.

Conclusões e/ou Recomendações
As intervenções realizadas por meio das PICS se mostraram eficazes ao propiciar espaços de cuidado aos profissionais. Compreende-se que há necessidade de um olhar abrangente em relação à saúde mental dos servidores que estão submetidos a elevada demanda laboral e a sobrecarga emocional decorrente das histórias de vida dos usuários. Foi observado aumento da criatividade e redução do automatismo dos colaboradores em suas atividades.