Sessão Assíncrona


SA7.3 - GESTÃO DO TRABALHO EM SAÚDE (TODOS OS DIAS)

42793 - DIVERSIDADE E SUS, RELAÇÕES DE TRABALHO NA POLITICA DE SAÚDE DO TOCANTINS
FRANCISCO DE ASSIS NEVES NETO - SES-TO, MARCOS BESSARMAN VIANNA - ENSP/FIOCRUZ, ANDREIA SIQUEIRA MONTALVÃO - SES-TO


Período de Realização
1º Semestre de 2021 até 2º Semestre de 2023

Objeto da experiência
Atendimento humanizado para trabalhadores/as na saúde no contexto da diversidade.

Objetivos
Contribuir com a difusão da diversidade entre os/as trabalhadores/as da saúde e diminuir os estigmas sobre a intolerância religiosa, racismo, LGBTfobia, sexismo, xenofobia e capacitismo, refletindo sobre o papel destes/as trabalhadores/as na promoção dos direitos de todos/as.

Metodologia
Oficinas com trabalhadores do SUS, lotados em hospitais do SUS, a partir da PBL, destacando a realização de oficina piloto com os profissionais, em hospital público de alta complexidade, na Região de Saúde Capim Dourado, no município de Palmas/TO, com continuidade da intervenção nas oito regiões de saúde do estado do Tocantins com grupo de trabalhadores que serão agentes multiplicadores e formadores de Grupos de Trabalhos para discutir diversidade no SUS Tocantins.

Resultados
Os resultados da oficina piloto evidenciaram que a pauta diversidade causa desconforto para alguns profissionais. Pois falar sobre diversidade ainda é um tabu para muitos. Observou-se que a maior parte dos/das profissionais relaciona a diversidade apenas com as questões LGBTQIA+ e sexualidade, desconhecendo que a diversidade é muito mais ampla. Verificou-se nas falas dos participantes, expressões de intolerância religiosa, capacitismo, LGBTfobia, sorofobia, xenofobismo etc.

Análise Crítica
É preciso construir pontes para alcançar de maneira ética e respeitosa todos os/as trabalhadores/as da saúde, o caminho é longo, pois desconstruir algo que está impregnado na sociedade e nos mesmos, culturalmente inclusive, exige persistência, mas acredita-se que através do diálogo e da reformulação de modelos de educação/formaçã, pode ser possível caminhar para desconstruir a naturalização de julgamentos preconceituoso entre os pares e usuários.

Conclusões e/ou Recomendações
A interação social do/a trabalhador/a de saúde e o/a usuário/a deve-se fundamentar-se no agir comunicativo, na interação dialógica, na argumentação, e no consenso que irá fomentar a autonomia desses atores sociais, por isto, discutir sobre diversidade de maneira articulada (intrasetorial) para formação de trabalhadores/as, pode ser a estratégia mais viável para fomentar a humanização e o respeito às diferenças.