SA7.3 - GESTÃO DO TRABALHO EM SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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38647 - MATRICIAMENTO NO ENFRENTAMENTO À SÍFILIS EM CACHOEIRINHA-RS
GISELE CRISTINA TERTULIANO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CACHOEIRINHA, CAREN LIDIANE ORGUIM - SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PORTO ALEGRE, CARLA VANESSA DA SILVA MACIEL - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CACHOEIRINHA, ELISÂNGELA DA SILVA ALVES - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CACHOEIRINHA, KÁTIA ADRIANA MONTEIRO MEYER - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CACHOEIRINHA, PATRÍCIA FREITAS TEIXEIRA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE
Período de Realização
O período de realização da atividade foi de agosto a setembro de 2021.
Objeto da experiência
Construir espaços de reflexão e avaliação das ações no combate à epidemia na Secretaria Municipal de Saúde de Cachoeirinha/RS.
Objetivos
Promover através do matriciamento, a transformação da lógica tradicional da atenção à saúde com a geração de um cuidado longitudinal que promova uma assistência a partir dos aspectos que impactam a vida dos indivíduos.
Metodologia
Em 2017 um plano de enfrentamento da sífilis foi criado por profissionais que integram as ações de vigilância e atenção primária em saúde. Após a elaboração do plano, foram realizadas oficinas de educação permanente e foi constituído o Comitê de Transmissão Vertical. Após o período mais crítico da pandemia da COVID-19, foram intensificadas as ações com a criação de grupo matriciador de suporte às equipes de referência para a realização de ações de vigilância, diagnóstico e tratamento da sífilis.
Resultados
Após a realização das ações de matriciamento e uma roda de conversa com os ACS, alguns pontos foram elencados entre os usuários: baixa escolaridade, baixo nível socioeconômico, dificuldade de modificar comportamentos que favoreçam a saúde, gravidez na adolescência e baixo acesso à informação sobre a história natural da doença. Tais vulnerabilidades devem ser enfrentadas com atividades de educação em saúde e a produção do cuidado na atenção ao trinômio (Mãe-Bebê-Pai/Parceiro).
Análise Crítica
Foi realizada a proposta para que os trabalhadores da atenção primária, repensassem suas práticas que vulneram homens e mulheres e que apresentam recorrências nos casos de sífilis. O que as equipes poderão sugerir como novas práticas de produção do cuidado nas ações de controle da sífilis? Como poderão interpretar de forma crítica os processos históricos e sociais? Desta forma, entendemos que essa instância do cuidado, seja a gênese do entendimento da magnitude da transmissão vertical.
Conclusões e/ou Recomendações
Diante destes cenários, é imprescindível ampliar o olhar sobre a determinação social da sífilis e a decorrente transmissão vertical, compreendendo que a mesma é intrínseca nas dinâmicas sociais que envolvem a produção do cuidado na assistência à saúde e necessitam de um reposicionamento político e institucional, capaz de abarcar as situações de vulnerabilidade social que perpassam a vida do trinômio.
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