SA7.2 - TRABALHO EM SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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42598 - ADESÃO ÀS PRECAUÇÕES PADRÃO INDIVIDUAIS ENTRE PROFISSIONAIS DA SAÚDE DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19, BRASIL ARMINDO AUGUSTO DA NÓBREGA ALBUQUERQUE - UNICAMP, EHIDEÉ GOMEZ LA-ROTTA - UNB-HUB EBSERH, HELENO RODRIGUES CORRÊA-FILHO - UNB, LEIDY JANETH ERAZO CHAVEZ - UFMT, MARIA HELENA PAVAN - UNB, LETICIA DE CARVALHO - UNICAMP, DANIELY MIWA HATA SAKAI - UNICAMP, MARIA RITA DONALISIO - UNICAMP, HERLING GREGORIO AGUILAR ALONZO - UNICAMP
Apresentação/Introdução Durante a pandemia pelo COVID 19 foi necessário reforçar a atenção para adequada adesão às Precauções Padrão como medida de proteção em profissionais de saúde, pois no Brasil, em 2022, notificou-se 320.306 síndromes gripais (SG) e 218 Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) nesse grupo, com 50 óbitos até 2 de Maio. Dessas 127.017 SG, 142 SRAG e 44 mortes tiveram como etiologia o vírus.
Objetivos Avaliar a adesão às Precauções Padrão (PPs) e fatores associados entre residentes e enfermeiros da área da saúde da da Unicamp durante a pandemia de COVID-19.
Metodologia Foi realizado estudo transversal entre profissionais da saúde (residentes e equipe de enfermagem) da área de saúde da Unicamp entre 03/2021 e 02/2022. A adesão às PPs foi avaliada utilizando escala constituída por 10 perguntas, criada com base nos estudos de Janjua (2007) e Gershon (1995-1999), mas modificada tanto no número de perguntas como nas opções de resposta: 0 (nunca), até 5 (sempre). Obtendo coeficiente alfa de Cronbach (α-Cr) de 0,725. Realizou-se regressão para distribuição Poisson-Tweedie multivariada para avaliar a relação da escala de adesão às PPs com risco sexual, acidentes com material biológico e HSE-IT. Aprovado pelo CEP-Unicamp.
Resultados Houve 115 participantes com média de idade de 33,5 (±10,1) anos, 64,3% mulheres, 86,1% brancas/amarelas; 56,5% renda familiar superior 5 SM, 73% solt./divor. e 80% sem filhos; 73% eram médicos, 79,1% de áreas clínicas, e 95,7% atenderam suspeitos de COVID-19. Trabalharam em média 54,9 (±18,9) horas/sem. e 51,3% outros locais; 74,8% com boa adesão às PPs sem diferença entre os profissionais, a média de adesão foi 3,26 (±0,45) pontos e relacionada com não ter tido acidentes com material biológico no último ano, risco sexual negativo e o domínio de cargo da HSE-IT. Avaliando os itens das PPs ainda alguns profissionais re-encapam seringas (2,82 pontos) e tem baixa adesão ao uso de óculos (2,56).
Conclusões/Considerações No grupo avaliado a adesão às PPs foi adequada sendo melhor entre os participantes que não relataram acidentes, não referem ter comportamentos sexuais de risco e aqueles que compreendem seu papel dentro da organização (cargo).
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