SA7.2 - TRABALHO EM SAÚDE (TODOS OS DIAS)
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40362 - O TRABALHO DA EQUIPE NASF EM SÃO PAULO DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19. TATIANA DE VASCONCELLOS ANÉAS - UNICAMP, MONICA MARTINS DE OLIVEIRA VIANA - UNICAMP, FERNANDA DE JESUS LIGEIRO BRAGA - UNICAMP, DARIO NUNES SANTOS - UNICAMP, FERNANDA CALDAS - UNICAMP, THIAGO LORETO DE OLIVEIRA - UNICAMP, NATALIA TORRES DE ALMEIDA MENEZES - UNICAMP, MARCOS NUNES DE LIMA - UNICAMP, GASTÃO WAGNER DE SOUSA CAMPOS - UNICAMP
Apresentação/Introdução A equipe NASF surge no ano de 2008, com a inserção de especialistas para apoio às equipes de saúde da família. Tem como diretriz o apoio matricial e a construção de uma clínica ampliada e compartilhada. Ao longo das últimas gestões federais têm sofrido desmontes. O Previne Brasil retirou o financiamento aos municípios, fragilizando a implementação de novas equipes e manutenção das existentes.
Objetivos A partir da pesquisa multicêntrica: “Estratégias de abordagem dos aspectos subjetivos e sociais na Atenção Primária no contexto da pandemia”, buscou-se analisar o processo de trabalho da equipe NASF no município de São Paulo durante a pandemia.
Metodologia Pesquisa qualitativa com referencial metodológico da pesquisa apoio. Coleta de dados realizada com 4 profissionais de equipe NASF de 4 UBS do município de São Paulo. Foi considerado critério de inclusão, trabalhar há mais de 1 ano na equipe. Foram realizadas entrevistas em profundidade, gravadas e transcritas. As entrevistas foram transformadas em narrativas. Depois as narrativas foram sendo inseridas em grades individuais, com núcleos argumentativos. Para a análise utilizou o material presente no núcleo argumentativo “Democracia institucional, Gestão e cuidado em saúde (ênfase nos dispositivos de cogestão)” inseridos na grade. Pesquisa aprovada CAEE: 40699120.2.3001.0086.
Resultados Houve mudança do modelo de trabalho da equipe NASF para multiprofissional com a separação dos profissionais nas unidades. Implantado o agendamento no modelo ambulatorial e um processo individualizado de atuação, com suspensão das reuniões com as equipes e inserção na linha de frente junto aos outros profissionais para telemonitoramento dos casos de COVID-19.
Dentro do seu núcleo atuaram utilizando a teleconsulta, uso de Visita domiciliar e atendimentos presenciais para situações de risco.
Destacou-se um papel de cuidado à saúde mental aos demais profissionais da Atenção Básica e muita dificuldade em articular com a rede intersetorial pelo fechamento dos diversos serviços do território.
Conclusões/Considerações Nota-se o desmonte do modelo de equipe NASF no município de São Paulo, seguindo a proposta das equipe multiprofissional preconizado pelo Ministério da Saúde. A mudança se deu no meio da pandemia com a pulverização dos profissionais nas unidades. Compreende-se que o modelo traz prejuízos para uma construção de uma clínica ampliada, indo em direção a um modelo de clínica fragmentada e degradada.
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