SA7.1 - SAÚDE DO TRABALHADOR (TODOS OS DIAS)
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43241 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTADO E TRAÇO DE ANSIEDADE EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE NO COMBATE A PANDEMIA DO CORONAVIRUS JULIANA GONÇALVES SILVA DE MATTOS - UFTM / UNICERP, EMELY PEREIRA ROSA - UNICERP, TACYANNA SILVA PERES - UNICERP, ELIENE ROSÁRIO DA COSTA - UNICERP, CHARLES MAGALHÃES DE ARAUJO - FACULDADE CIDADE DE COROMANDEL, RODRIGO VALADARES - FACULDADE CIDADE DE COROMANDEL, LARISSA ISAURA GOMES - FACULDADE CIDADE DE COROMANDEL, GISÉLIA GONÇALVES DE CASTRO - UNICERP, SYBELLE DE SOUSA CASTRO - UFTM
Apresentação/Introdução A nova infecção por coronavírus resultou em grande impacto socioeconômico, com altas taxas de letalidade e manifestações clínicas atípicas que acarretaram mudanças súbitas no cotidiano mundial. Com isso, sintomas como ansiedade e sentimentos negativos vem sendo vivenciados, principalmente, pelos profissionais de saúde, deixando-os expostos e vulneráveis aos transtornos da saúde mental.
Objetivos Identificar o estado e o traço de ansiedade, bem como os sentimentos dos profissionais de saúde no período da pandemia por município.
Metodologia Estudo epidemiológico, transversal, de série temporal, realizado no segundo semestre de 2020, no município de Coromandel, em Minas Gerais, com profissionais de saúde que atuaram no serviço público durante a Pandemia da Covid-19. O convite foi feito pelos meios de comunicação virtual da secretaria de saúde (grupos de whatsapp), com acesso ao questionário pelo Google Forms. Foi utilizado o do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). A análise será descritiva com auxílio do software SPSS, versão 20.0. O IDATe foi classificado como leve, moderado ou alto risco para o traço e para o estado de ansiedade.
Resultados Dos 87 participantes, 75,9% eram mulheres, com média de 35,8 anos de idade, casados (51,7%), com ensino superior (63,2%). Destes 23,9% eram especialistas, com variação de 2 meses a 29 anos de tempo de trabalho. Inicialmente apresentaram preocupação e medo (56,8%), com medo e angústia vivenciados no trabalho (40,9%), pelo preconceito sofrido (40,9%), tendo mudança de humor (70,5%). A maioria apresentou baixo estado de ansiedade (49,4%), com moderado traço de ansiedade (52,9%). Houve associação entre o sexo e o traço de ansiedade (X2(2) = 7,064; p = 0,029). Os homens são predispostos aos baixos traços de ansiedade enquanto que as mulheres tenderam a níveis moderados.
Conclusões/Considerações Identificar esse estado e traço de ansiedade faz-se relevante para trabalhar as emoções dos profissionais de saúde a fim de não interferir na qualidade da assistência prestada e na sua vida pessoal. Dessa forma, auxiliará no desenvolvimento de políticas públicas que visem a promoção da saúde e a proteção contra doenças mentais dos trabalhadores de saúde, afim de minimizar os transtornos de ansiedade.
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