SA6.3 - MIGRANTES, NUTRIÇÃO E SAÚDE GLOBAL (TODOS OS DIAS)
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41257 - OFICINA DE CAPACITAÇÃO EM SAÚDE DA POPULAÇÃO MIGRANTE E REFUGIADA NO SUS – EXPERIÊNCIA DE NITERÓI-RJ JAIME EVERARDO PLATNER CEZARIO - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI-RJ/VICE-PRESIDÊNCIA DE ATENÇÃO COLETIVA, AMBULATORIAL E DA FAMÍLIACOORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, FERNANDA RODRIGUES DA GUIA - SEÇÃO DE APOIO INSTITUCIONAL E ARTICULAÇÃO FEDERATIVA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE NO RJ (SEINSF-RJ/MS), JULIANNA GODINHO DALE COUTINHO - SEÇÃO DE APOIO INSTITUCIONAL E ARTICULAÇÃO FEDERATIVA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE NO RJ (SEINSF-RJ/MS), MARIA CÉLIA VALLADARES VASCONCELLOS - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI-RJ/VICE-PRESIDENTE DE ATENÇÃO COLETIVA, AMBULATORIAL E DA FAMÍLIA, VINÍCIUS MENDES DA FONSECA LIMA - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI-RJ/VICE-PRESIDÊNCIA DE ATENÇÃO COLETIVA, AMBULATORIAL E DA FAMÍLIA/DIRETORIA DE ATENÇÃO COLETIVA, AMBULATORIAL E DA FAMÍLIA, ANA LÚCIA FONTES EPPINGHAUS - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI-RJ/VICE-PRESIDÊNCIA DE ATENÇÃO COLETIVA, AMBULATORIAL E DA FAMÍLIA/COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE, CECÍLIA SANTOS DA SILVA - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI-RJ/VICE-PRESIDÊNCIA DE ATENÇÃO COLETIVA, AMBULATORIAL E DA FAMÍLIA/DEPARTAMENTO DE SUPORTE TÉCNICO-METODOLÓGICO/COORDENAÇÃO DE SAÚDE DAS POPULAÇÕES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE, ROZIDAILI DOS SANTOS SANTANA - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI-RJ/VICE-PRESIDÊNCIA DE ATENÇÃO COLETIVA, AMBULATORIAL E DA FAMÍLIA/CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE, LILIAN CARDOSO DE FREITAS - APOIO TÉCNICO DA COORDENAÇÃO DE AÇÕES EM SAÚDE PARA POPULAÇÕES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE -SES-RJ/COORDENAÇÃO DO COMITÊ TÉCNICO ESTADUAL DE SAÚDE INTEGRAL DA POPULAÇÃO IMIGRANTE E REFUGIADA - RJ, ANALICE SILVA MARTINS - FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE SAÚDE DE NITERÓI-RJ/VICE-PRESIDÊNCIA DE ATENÇÃO COLETIVA, AMBULATORIAL E DA FAMÍLIA/DEPARTAMENTO DE SUPORTE TÉCNICO-METODOLÓGICO
Período de Realização Realização dias 04 e 05 de maio de 2022 em Niterói-RJ, modalidade presencial (total de 20 horas).
Objeto da experiência Oficina de Capacitação em Saúde da População Refugiada e Migrante para Profissionais de Saúde da rede SUS do Município de Niterói-RJ.
Objetivos Capacitar Profissionais da rede SUS de Niterói-RJ e formar multiplicadores tendo em vista a qualificação do atendimento à População Refugiada e Migrante, considerando a especificidade desta população, bem como a promoção do acesso à Saúde e superação das principais barreiras de acesso identificadas.
Metodologia A metodologia da Oficina de Capacitação envolveu dois dias de atividades com momentos de exposição dialogada, rodas de conversa com migrantes, e rodas de conversas temáticas sobre migração, políticas de equidade e saúde mental. A intencionalidade foi a de incentivar a reflexão, mudança de atitude e induzir a aprendizagem a partir da combinação entre debate conceitual e troca de experiências sobre situações do cotidiano do serviço, tendo como foco a abordagem humanizada e a garantia de direitos.
Resultados Foram capacitados 70 Profissionais de Saúde que atuam nos serviços da Atenção Primária à Saúde e na Rede de Atenção Psicossocial. O processo de organização envolveu 7 reuniões, tendo iniciado com SMS-Niterói, SES-RJ, Ministério da Saúde, OIM e ACNUR, a partir destas foram agregados outros profissionais do SUS de Niterói. Houve também articulação intersetorial com as Secretarias de Saúde, Assistência Social, Direitos Humanos e Educação, além da Cátedra Sérgio Vieira de Mello – UFF.
Análise Crítica Esta Oficina foi construída com parceria de diversos atores, no contexto desafiador da pandemia de Covid-19. A garantia e a promoção de direitos e acesso à Saúde no Brasil são instigantes desafios, e se relacionam com a busca pela equidade no SUS. Este trabalho nos leva a pensar na necessidade de proposição de outras formas de abordagem do problema, tanto pelo ângulo de visão do Migrante/Refugiado, relatando suas experiências e suas expectativas, quanto do Profissional de Saúde em seu cotidiano.
Conclusões e/ou Recomendações A capacitação apresentou-se como um espaço significativo para pensar equidade em saúde. As rodas de conversa contribuem para um novo olhar sobre as lacunas existentes entre práticas profissionais e acolhimento da população em questão. Esse dispositivo também se mostrou eficaz para despertar nos trabalhadores seu papel fundamental de questionar os flagelos da xenofobia, do racismo, da homofobia e dos preconceitos ainda arraigados em suas práticas.
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