SA6.1 - AGENDA 2030, APS E SAÚDE GLOBAL (TODOS OS DIAS)
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39629 - PREVALÊNCIA E DESIGUALDADES NA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA ENTRE ADOLESCENTES DA AMÉRICA DO SUL
RAPHAEL HENRIQUE DE OLIVEIRA ARAUJO - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA, ANDRÉ DE OLIVEIRA WERNECK - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, LUCIANA LEITE SILVA BARBOZA - UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, ELLEN CAROLINE MENDES DA SILVA - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA, GILMAR MERCÊS DE JESUS - UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA, DANILO RODRIGUES PEREIRA DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Apresentação/Introdução
Introdução: A atividade física moderada-vigorosa (AFMV) tem sido associada a benefícios à saúde. Apesar das recomendações sugerirem a prática de 60 minutos diários de AFMV para adolescentes, benefícios podem ser alcançados a partir da prática em frequência inferior. Todavia, a prevalência e as desigualdades na prática de AFMV em frequências abaixo das recomendações ainda não foram exploradas.
Objetivos
Objetivo: Identificar a prevalência e as desigualdades na prática de ao menos um dia por semana de AFMV entre adolescentes da América do Sul.
Metodologia
Metodologia: Foram utilizados dados de inquéritos nacionais de nove países sul-americanos (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Guiana, Paraguai, Peru e Suriname), totalizando 166.224 adolescentes (11 a 19 anos). Aqueles que relataram ter feito ao menos 60 minutos de AFMV, por ao menos um dia por semana, foram considerados como praticam AFMV ≥1 dia/sem. Sexo e segurança alimentar (proxy de nível socioeconômico) foram utilizados para avaliar as desigualdades. A análise estatística foi realizada por modelos de regressão de Poisson, reportando valores de razão de prevalência em cada país. As estimativas foram harmonizadas através de uma meta-análise de efeitos randômicos.
Resultados
Resultados: A prevalência de AFMV ≥1 dia/sem na América do Sul foi 74% (IC95% = 67; 82), variando de 59,2% (Guiana) a 82,8% (Colômbia). A meta-análise revelou que meninos apresentaram uma maior prevalência de AFMV ≥1 dia/sem do que as meninas [RP= 1,11(1,05; 1,18), I2= 97,5%], além disso, adolescentes sul-americanos que relataram inseguridade alimentar apresentam uma menor prevalência de AFMV ≥1 dia/sem do que seus pares que relataram segurança alimentar [RP= 0,94(0,93; 0,95), I2= 0,0%].
Conclusões/Considerações
Conclusões: Aproximadamente 26% dos adolescentes da América do Sul não realizam 60 minutos de AFMV em nenhum dia na semana, sendo maior a prevalência entre as meninas e entre aqueles com menor nível socioeconômico.
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