Comunicação Coordenada

22/11/2022 - 13:10 - 14:40
CC6.2 - DESIGUALDADES E ALIMENTAÇÃO

42473 - MORTALIDADE POR DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NOS PAÍSES DO MERCOSUL: DESAFIOS NO CUMPRIMENTO DAS METAS DA AGENDA 2030
CRIZIAN SAAR GOMES - UFMG, JULIANA BOTTONI DE SOUZA - UFMG, GUILHERME AUGUSTO VELOSO - UFMG, FABIANA MARTINS DIAS DE ANDRADE - UFMG, FRANCIELLE THALITA ALMEIDA ALVES - UFMG, ALAN CRISTIAN MARINHO FERREIRA - UFMG, ELTON JUNIO SADY PRATES - UFMG, SHEILA APARECIDA FERREIRA LACHTIM - UFMG, MARIANA SANTOS FELISBINO MENDES - UFMG, DEBORAH CARVALHO MALTA - UFMG, CRIZIAN SAAR GOMES - UFMG, JULIANA BOTTONI DE SOUZA - UFMG, GUILHERME AUGUSTO VELOSO - UFMG, FABIANA MARTINS DIAS DE ANDRADE - UFMG, FRANCIELLE THALITA ALMEIDA ALVES - UFMG, ALAN CRISTIAN MARINHO FERREIRA - UFMG, ELTON JUNIO SADY PRATES - UFMG, SHEILA APARECIDA FERREIRA LACHTIM - UFMG, MARIANA SANTOS FELISBINO MENDES - UFMG, DEBORAH CARVALHO MALTA - UFMG


Apresentação/Introdução
As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) constituem as principais causas de morte no mundo e representam uma ameaça para a saúde e desenvolvimento global. Em 2015, a ONU incluiu nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 a meta de reduzir a mortalidade prematura por DCNT. Nesse sentido, torna-se importante monitorar o alcance das metas, em especial entre países parceiros.

Objetivos
Analisar a tendência da mortalidade prematura por DCNT entre 1990 e 2019 e as projeções até́ 2030 nos países do Mercosul.

Metodologia
Este estudo utilizou dados do estudo Global Burden of Disease. Foi avaliado a taxa de mortalidade prematura (30 a 69 anos) por DCNT para o conjunto dos países e para cada país membro do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), de 1990 a 2019. Considerando a meta 3.4 do ODS, que prevê redução de um terço da mortalidade prematura por DCNT até 2030, foram realizadas projeções até 2030 utilizando o modelo de regressão linear e considerando o mesmo comportamento das taxas de mortalidade encontrados em cada país entre 2015 e 2019. Para comparações por ano e entre países, foram utilizadas taxas padronizadas por idade. A análise foi conduzida no RStudio (RStudio Team, 2019).

Resultados
Entre 1990 e 2019, houve redução das taxas de mortalidade prematura por DCNT para todos os países, com exceção do Paraguai, que manteve estável. A mortalidade prematura por DCV constituem o primeiro lugar no Brasil e Paraguai, enquanto no Uruguai as neoplasias apresentam-se em primeiro lugar durante todo o período e a partir de 1998 na Argentina. Ao analisar as projeções da taxa de mortalidade prematura por DCNT até 2030, verifica-se que nenhum dos países conseguirão cumprir a meta de redução em um terço da mortalidade prematura por DCNT.

Conclusões/Considerações
O presente estudo aponta que apesar dos países do Mercosul apresentarem tendência de declínio nas taxas de mortalidade nenhum país deverá atingir a meta de redução em um terço das mortes por DCNT até 2030. Isto torna iminente que os esforços devem ser acelerados e para que haja progressos efetivos, é premente a construção de parcerias e intercâmbios entre os países.