24/11/2022 - 08:30 - 10:00 CC5.22 - RESPOSTAS À PANDEMIA DE COVID-19: ATENÇÃO HOSPITALAR E APOIO MATRICIAL |
42892 - REORIENTAÇÃO DO APOIO MATRICIAL DO CENTRO DE REFERÊNCIA ESTADUAL PARA PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NO CONTEXTO DE PANDEMIA DE COVID-19 MÁRCIA ANDRADE PINHO - CENTRO DE REFERÊNCIA ESTADUAL PARA PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (CRE-TEA), LIGA ÁLVARO BAHIA CONTRA MORTALIDADE INFANTIL; SECRETARIA DA SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA (SESAB), CHARLESTON RIBEIRO PINTO - CENTRO DE REFERÊNCIA ESTADUAL PARA PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (CRE-TEA), LIGA ÁLVARO BAHIA CONTRA MORTALIDADE INFANTIL; UESB; UFBA
Período de Realização Março/2020 a dezembro/2021.
Objeto da experiência Relatar a reorientação do apoio matricial do Centro de Referência Estadual para Transtorno do Espectro Autista (CRE-TEA) no contexto de pandemia.
Objetivos Ampliar acesso dos profissionais do SUS-BA ao apoio matricial do CRE-TEA. Viabilizar suporte técnico-pedagógico para o cuidado integral e territorial à pessoa com transtorno do espectro autista (TEA) no cenário de pandemia.
Metodologia Relato de experiência da reorientação do formato do apoio matricial incluiu algumas etapas: revisão integrativa de literatura, aquisição equipamento tecnológico, elaboração material didático e de divulgação, e questionários de avaliação da efetividade do modelo. As ações propostas no novo formato foram síncronas (educação remota, 4h/mês) e assíncronas (educação a distância, 6h/mês). Essas ações tinham a participação da equipe técnica. O novo modelo começou sua execução a partir janeiro/21.
Resultados Houve aumento de 205% no número de profissionais matriciados no período 2021 (n= 449) em comparação com formato presencial de 2019 (n=147). Quanto ao número de municípios participantes houve aumento de 166% (41 em 2019, 109 em 2021). O projeto de pesquisa para avaliação efetividade desse novo modelo foi aprovado pelo CEP/SESAB em março/2021 (CAAE: 40070820.7.0000. 0052).
Análise Crítica A pandemia de COVID-19 demandou reorientação do modelo de apoio matricial do CRE-TEA, na tentativa de ampliar o alcance das suas ações. Em se tratando de um estado com grande extensão territorial e distintas características regionais como a Bahia, a utilização de tecnologias de comunicação poderá ampliar a resolutividade da Rede de Atenção à Saúde para o cuidado integral e territorial à pessoa com TEA. Contudo, pesquisas futuras são necessárias para avaliar efetividade desse modelo.
Conclusões e/ou Recomendações A reorientação do modelo de apoio matricial proposto pelo CRE-TEA proporcionou um aumento expressivo de equipes de saúde matriciadas em diferentes municípios baianos no contexto da pandemia. O novo modelo proposto pode representar uma oportunidade para melhorar a capacidade de tomada de decisão dos profissionais de saúde da atenção básica.
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