23/11/2022 - 08:30 - 10:00 CC5.13 - SAÚDE MENTAL E TRABALHADORES: DEBATES SOBRE IMPACTOS DA COVID-19 |
44040 - OLHA, VOCÊ (NÃO) ESTÁ SOZINHO: A CIRCULAÇÃO DA DÁDIVA, O TRABALHO E A SAÚDE MENTAL DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 BARBARA DA SILVEIRA MADEIRA DE CASTRO - IFF FIOCRUZ, KARLA GONÇALVES CAMACHO - IFF FIOCRUZ, SAINT CLAIR DOS SANTOS GOMES JUNIOR - IFF FIOCRUZ, ADRIANA TEIXEIRA REIS - IFF FIOCRUZ, MARIA DE FÁTIMA JUNQUEIRA-MARINHO - IFF FIOCRUZ, DIMITRI MARQUES ABRAMOV - IFF FIOCRUZ, DANIELLA CAMPELO BATALHA COX MOORE - IFF FIOCRUZ
Apresentação/Introdução Passados mais de dois anos após o dia em que Organização Mundial de Saúde decretou o início da pandemia, o presente trabalho apresenta falas de profissionais de saúde que atuaram presencialmente durante os primeiros meses da pandemia em instituições públicas e privadas no Estado do Rio de Janeiro
Objetivos compreender as demandas apontadas pelos profissionais de saúde em termos de suporte para lidar com o desgaste emocional e físico durante a pandemia de COVID-19
conhecer os maiores desafios enfrentados por esses profissionais
Metodologia Partindo do interesse e da necessidade de conhecer mais sobre os profissionais de saúde e seu trabalho na pandemia de COVID-19, um grupo de pesquisadores do IFF- FIOCRUZ, desenvolveu o projeto de pesquisa intitulado: “ Perfil Clínico- epidemiológico e psicossocial dos profissionais de saúde em face da epidemia de COVID-19 no estado do Rio de Janeiro”
Uma das etapas dessa pesquisa foi a qualitativa de entrevistas com 10 profissionais de saúde que atuaram em serviços de saúde durante os primeiros meses da pandemia.
As entrevistas foram submetidas aos princípios do método de interpretação de sentidos, foi elaborada uma estrutura de análise a partir da teoria da dádiva de marcel mauss.
Resultados
Bens e serviços podem também valer em função da sua capacidade de criação e de reprodução de relações sociais, tendo assim, um valor não só de troca ou uso, mas também de elo que vale mais que os bens.
Desta maneira, podemos entender que Dádiva não é um modelo econômico, mas um sistema social pessoa a pessoa que perdura até os dias de hoje e que, por isso, é caro para analisar a . A narrativa que se criou sobre a experiência dos profissionais de saúde que atuaram na linha de frente.
Conclusões/Considerações Ser visto, ser acolhido, ter seus medos e desafios reconhecidos no seu próprio ambiente de trabalho se coloca como urgente. Por mais que se reconheça a importância de suportes como o apoio da família e amigos, práticas de exercícios, hobbies , e até mesmo o espaço da psicoterapia individual; poder expor suas fragilidades no seu ambiente de trabalho e ter estas reconhecidas como desafios reais, aparece nas falas desses profissionais como fundamental.
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