22/11/2022 - 13:10 - 14:40 CC5.8 - SEGURANÇA ALIMENTAR, PROTEÇÃO SOCIAL E TERRITÓRIOS: EFEITOS DA PANDEMIA DE COVID-19 |
42161 - ATENDE EM CASA: SERVIÇO DE TELEASSISTÊNCIA PARA O ENFRENTAMENTO DA COVID-19 NO SUS RECIFE TASSIA FERNANDA CARNEIRO DE ANDRADE - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE, GUSTAVO SÉRGIO DE GODOY MAGALHÃES - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE, KLEBER SOARES DE ARAÚJO - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE, SILVANA CARVALHO CORNELIO LIRA - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE, ALANY BEZERRA DA ROCHA ALVES - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE, VALDEREZ RIBEIRO DE ANDRADE - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE, ANDREZA BARKOKEBAS SANTOS DE FARIA - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE, ISABEL BRANDÃO CORREIA - SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE
Período de Realização A intervenção foi desenvolvida e implementada em março de 2020 e encontra-se vigente.
Objeto da experiência Serviço de teleassistência, Atende em Casa, com foco em teleorientação, telemonitoramento e teleconsulta à pessoas com sintomas suspeitos de Covid19.
Objetivos Relatar a experiência da implantação do serviço Atende em Casa Covid-19, assim como refletir acerca de seus alcances e fragilidades.
Metodologia Desenvolveu-se um aplicativo, disponibilizado através de aplicação web ou instalação, para acesso ao serviço Atende em Casa. Após o cadastro de informações, o usuário é direcionado para um questionário sobre sintomas e condições de saúde que permite uma avaliação inicial e classificação de risco. Em seguida, o usuário recebe orientações necessárias para sua situação ou é direcionado para uma teleorientação com profissional de saúde que pode ocorrer por videochamada ou telefone.
Resultados Até hoje 148.343 recifenses se beneficiaram da avaliação de sintomas pelo algoritmo ou por profissionais de saúde do serviço. Desses usuários, apenas 15,1 % com orientação de deslocar-se a um serviço de saúde para consulta presencial, a maioria teve sua orientação e acompanhamento sem necessitar sair de suas casas. Foram ofertadas 210.674 teleorientações/telemonitoramentos, 1286 teleconsultas (desde fev/2022); 11.592 teleorientação para apoio emocional, destes 5,2 % referenciadas ao presencial.
Análise Crítica Nota-se que um percentual pequeno de pessoas necessitaram de referenciamento a um ponto assistencial para atendimento médico presencial ou para abordagem do sofrimento psíquico, fato que possivelmente contribuiu para evitar maior sobrecarga dos serviços de urgência. As pessoas com condições de risco receberam em média pelo menos um contato de monitoramento ao longo do período de isolamento, possibilitando o reconhecimento de situações de alerta para o desenvolvimento de forma grave da Covid-19.
Conclusões e/ou Recomendações As ações de telessaúde para o enfrentamento da pandemia de COVID-19 em Recife tem possibilitado ampliação e garantia de acesso às pessoas no contexto de distanciamento social. Promoveram segurança na decisão de realizar o isolamento domiciliar, evitando exposição a riscos relacionados ao deslocamento para um centro de saúde e garantiram o cuidado integral, refletidos nas ações de apoio emocional, teleorientação, telemonitoramento e teleconsulta.
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