22/11/2022 - 08:30 - 10:00 CC5.6 - COVID-19, REPRESENTAÇÕES SOCIAIS, CUIDADOS E EDUCAÇÃO EM SAÚDE |
44793 - COVID-19: PERCEPÇÃO E PRÁTICAS DE PREVENÇÃO ADOTADAS POR FAMÍLIAS USUÁRIAS DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA AMAZÔNIA. RODRIGO TOBIAS SOUSA LIMA - FIOCRUZ AMAZONIA, CAMILLA MARIA NERY BARACHO DE FRANÇA. - FIOCRUZ AMAZONIA
Apresentação/Introdução A disseminação de informações sobre prevenção e controle da COVID-19, cresceu proporcionalmente à progressão da pandemia. Diante do surgimento de inúmeras informações, como as famílias interpretaram e aplicaram as orientações médico-científicas em seus cotidianos?
Objetivos O objetivo desta pesquisa foi analisar como as famílias usuárias de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do interior da Amazônia, perceberam e aplicaram as orientações de prevenção e controle da COVID-19 em seus cotidianos.
Metodologia Estudo transversal, quantitativo, recorte de uma pesquisa multicêntrica denominada: Prevenção e Controle do COVID-19: Estudo Multicêntrico sobre a percepção e práticas no cotidiano das orientações médico-científicas pela população dos territórios de abrangência da Atenção Primária à Saúde. A amostra por conveniência foi constituída de 72 participantes, representantes das famílias usuárias da Unidade Básica de Saúde em estudo. A coleta de dados se deu no período de março a junho de 2021, nos domicílios e na UBS, através de questionário que abordou variáveis sociodemográficas, de informação e medidas de prevenção e controle do coronavírus.
Resultados Dentre os usuários, a maioria 61 (84,7%) não possuía plano de saúde e tinha uma renda de até 1 salário mínimo, 26 (36%). A orientação recebida com mais frequência foi o uso de máscara 67 (93,1%), sendo esta também a medida mais adotada para prevenção, 67 (93,1%). A medida menos adotada foi o isolamento social total, 28 (38,9%), porém a mesma foi considerada a mais importante para a prevenção pela maioria dos usuários, 28 (38,9%). Quanto às fontes de informação, a maioria se informou a respeito do coronavírus através de jornais da TV ou internet, 64 (88,9%), seguido dos profissionais de saúde 52 (72,2%), sendo estas últimas as fontes de informação consideradas mais confiáveis, 57 (79,2%).
Conclusões/Considerações As informações acerca da prevenção e controle da COVID-19 alcançaram as famílias através de diferentes fontes e foram adotadas de acordo com cada realidade. O grau de confiança atribuído aos profissionais da saúde do território deve ser explorado no sentido de fortalecer o vínculo, proporcionando a abordagem integral das famílias, considerando seus determinantes sociais na orientação e no cuidado.
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