SA5.3 - ANÁLISES POPULACIONAIS DOS IMPACTOS DA PANDEMIA E MANEJOS NO CUIDADO ÀS POPULAÇÕES AFETADAS (TODOS OS DIAS)
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44364 - IMPACTO DA PANDEMIA DE COVID-19 NA REALIZAÇÃO DE MAMOGRAFIAS NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO GABRIELA SUAREZ PINTO - GRADUANDA EM SAÚDE COLETIVA NO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA - UFRJ, PEDRO HENRIQUE MATTOS FERREITRA - GRADUANDO EM SAÚDE COLETIVA NO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA - UFRJ, ALICE NERIS DE OLIVEIRA SILVA - GRADUANDA EM SAÚDE COLETIVA NO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA - UFRJ, ADRIANA DE ARAUJO PINHO - PROFESSORA-ADJUNTA DA FACULDADE DE MEDICINA E INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA - UFRJ
Apresentação/Introdução Com a pandemia de COVID-19, serviços de saúde sexual e reprodutiva foram restritos ou interrompidos ao redor do mundo. O câncer de mama é o mais diagnosticado mundialmente e seu diagnóstico precoce pode reduzir a mortalidade. A mamografia é um importante método de diagnóstico que deve ser utilizado para a detecção precoce do câncer de mama, possibilitando a oferta de atenção integral à saúde.
Objetivos Analisou-se a ocorrência de mudanças no volume de procedimentos de mamografia em mulheres no período de 2017 a 2021, no município do Rio de Janeiro (MRJ).
Metodologia Análise retrospectiva de dados secundários obtidos nos Sistemas de Informação em Saúde referentes ao município do Rio de Janeiro. Os dados sobre a realização de mamografia foram extraídos do Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) por meio do Tabnet municipal; foram selecionados dados referentes à Mamografia e Mamografia Bilateral para Rastreamento, ambas incluindo todas as idades, e Mamografia Bilateral para Rastreamento entre 50 anos e 69 anos, mês a mês no período de 2017 a 2021.
Resultados Dados descritivos sugerem que o número médio de mamografias de rastreamento realizadas entre 2017 e 2019 seguiu uma média estável em torno de 4.468 procedimentos, porém entre 2020 e 2021 essa média cai para 2.254 procedimentos. Se compararmos a média de 2017 a 2019, a realização de mamografias em 2020 e 2021 foi quase a metade dos anos anteriores. As mamografias de rastreamento na faixa etária de 50 anos a 69 anos também seguiram a mesma tendência e a média entre 2017 a 2019 foi de 3.519 procedimentos, enquanto a média entre 2020 e 2021 foi de 1.737 procedimentos.
Conclusões/Considerações O impacto da pandemia de COVID-19 na interrupção ou restrição em serviços em saúde sexual e reprodutiva devem ser investigados, especialmente sobre agravos em que o diagnóstico precoce é fundamental, como no caso do câncer de mama. É preciso analisar os impactos a curto e longo prazo que a pandemia causou no diagnóstico precoce de cânceres de mama e as estratégias e políticas de recuperação do cuidado às mulheres.
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