SA5.3 - ANÁLISES POPULACIONAIS DOS IMPACTOS DA PANDEMIA E MANEJOS NO CUIDADO ÀS POPULAÇÕES AFETADAS (TODOS OS DIAS)
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43452 - TRIAGEM DOS CASOS SUPEITOS DE COVID-19 NA COMUNIDADE ACADÊMICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS: ESTRATÉGIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NA RETOMADA DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS NAYARA FIGUEIREDO VIEIRA - UFG/FEN, LARISSA MATUDA MACEDO - UFG/ICB, HELINY CARNEIRO CUNHA NEVES - UFG/FEN, ROXANA ISABEL CARDOZO GONZALEZ - UFG/FEN, MARCOS ANDRÉ DE MATOS - UFG/FEN, MARCELLE FIGUEIRA SALES - UFG/IPTSP, JESSICA YONARA DE SOUZA - UFG/IPTSP, CAIO CESAR BARBOSA - UFG/FEN, CLAYTON LUIZ BORGES - UFG/ICB, ROGÉRIO CARVALHO DE FIGUEREDO - UFG/FEN
Apresentação/Introdução A COVID-19 é infecção respiratória aguda e transmissível de distribuição global. O aumento da cobertura vacinal e diminuição do número de casos, torna-se necessário o retorno às atividades presenciais na educação. Assim, a triagem de casos suspeitos é estratégia promissora, garante organização adequada das medidas de prevenção, testagem e isolamento, como forma quebrar a cadeia de transmissão.
Objetivos Avaliar a situação da COVID-19 (perfil sócio demográfico, laboral, comportamental e taxa de positividade) por meio dos dados gerados no processo da triagem dos casos suspeitos na comunidade acadêmica da Universidade Federal de Goiás.
Metodologia Estudo transversal, descritivo e avaliativo, desenvolvido Grupo de Trabalho de Saúde da UFG com representação das unidades de saúde da universidade. Este estudo foi realizado entre 19 de janeiro a 06 de abril com a comunidade acadêmica da UFG, formada por discentes, docentes, técnicos administrativos e terceirizados. Participaram indivíduos com síndrome gripal ou contactante de caso, que preencherem Formulário “Monitoramento COVID-19 – Comunidade UFG”, disponível no site https://retomada.ufg.br/. Os dados foram do Núcleo de Telessaúde Goiás, disponibilizados pela Faculdade de Medicina da UFG em planilhas do Excel. Foram realizadas análises descritivas, com frequência relativa e absoluta.
Resultados Trata-se de uma estratégia de vigilância em saúde pioneira adotada pela UFG na retomada das atividades acadêmicas presenciais. No período, foram realizadas 732 triagens, com taxa de positividade de 32,1% (N=235) para COVID-19, com maior número de casos no mês de fevereiro (N=126). Com relação aos casos confirmados 43,8% (N=103) foram em discentes; 48,9% (N=115) referiram atividades remotas; 92,3% (N=215) estavam sintomáticos e 99,1% (N=233) foram vacinados. A maioria do casos foram em mulheres (54%), raça/cor foi a branca (34,9%) e a idade foi entre 31 a 59 anos (51,9%) dos confirmados para COVID-19 da comunidade acadêmica.
Conclusões/Considerações Conclui-se que o retorno gradual e seguro das atividades acadêmicas ainda carece de cuidados, pois a maioria dos casos estavam em atividades remotas, demonstrando que a flexibilização das ações de prevenção da COVID-19 podem contribuir para surtos e novas ondas da doença no cenário epidemiológico. Além disso, torna-se preciso fortalecer as medidas de prevenção na comunidade acadêmica, principalmente o uso da máscara e vacinação.
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