Sessão Assíncrona


SA5.3 - ANÁLISES POPULACIONAIS DOS IMPACTOS DA PANDEMIA E MANEJOS NO CUIDADO ÀS POPULAÇÕES AFETADAS (TODOS OS DIAS)

42398 - A AUTOMEDICAÇÃO DURANTE O PERÍODO PANDÊMICO DA COVID-19
ELISÂNGELA SILVA FERNANDES - UEPA, GERSON THIAGO RODRIGUES LEAL - UEPA, MARIA BEATRIZ LOIOLA VIANA - UEPA, LEILA MAUÉS OLIVEIRA HANNA - UEPA


Apresentação/Introdução
A pandemia de COVID-19 intensificou a automedicação preventiva e terapêutica, onde o uso indiscriminado de medicamentos teve um aumento considerável. Alguns fármacos ficaram em evidência, principalmente a Azitromicina e a Ivermectina. Usados em larga escala pela população, de forma perigosa e sem orientações medicas, trazendo riscos à saúde.

Objetivos
Investigar o conceito que os participantes compreendem sobre a automedicação, além de examinar qual o tipo de medicamento utilizado por quem se automedicou e suas possíveis problemáticas.

Metodologia
Realizou-se estudo quantitativo, descritivo, transversal, com duração de 8 meses, tendo os discentes da Universidade do Estado do Pará como participantes. Enviou-se questionário online, criado no Google forms, para 158 discentes. Adotou-se como critério de inclusão, discentes dos cursos de Biomedicina, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia e Saúde Coletiva; e de exclusão, dos cursos de Fisioterapia e Medicina. A amostra da pesquisa foi de 42 participantes. Com os dados extraídos foram gerados gráficos e tabelas no Microsoft Office Excel e Bioestat.

Resultados
Entre os 42 acadêmicos que responderam a pesquisa, 69% realizaram a automedicação, sendo 78,6%, mulheres. O curso de Saúde Coletiva teve percentual de 40,7% e jovens adultos entre 18 e 23 anos alcançaram 78,6% na pesquisa. Os medicamentos mais usados foram a Azitromicina (34,5%) e a Ivermectina (17,2%), segundo os entrevistados. A principal fonte que os discentes usaram para se automedicar foi: familiares (61,8%), balconistas de farmácia (20,6%), internet (5,9%) e por antigas receitas (5,8%).

Conclusões/Considerações
A falta de informação à prevenção e de tratamento que auxiliasse nos efeitos da COVID-19 impulsionou à busca individual através da automedicação. Notou-se que os participantes, mesmos pertencendo a um ambiente de ensino na área da saúde, conscientes dos efeitos danosos da automedicação, praticaram o uso irracional de medicamentos. Infere-se que a ampliação de informação cientifica, fortalece a pesquisa na educação em saúde nas universidades.