SA5.3 - ANÁLISES POPULACIONAIS DOS IMPACTOS DA PANDEMIA E MANEJOS NO CUIDADO ÀS POPULAÇÕES AFETADAS (TODOS OS DIAS)
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41205 - A ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE FRENTE À COVID-19 NO CUIDADO ÀS PESSOAS COM DOENÇAS CRÔNICAS ALINE SOUSA FALCÃO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA), CECÍLIA CLAUDIA COSTA RIBEIRO - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA), ERIKA BARBARA ABREU FONSECA THOMAZ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO (UFMA)
Período de Realização Dezembro de 2021, quando casos e óbitos por COVID-19 estavam voltando a crescer no Maranhão.
Objeto da experiência Desafios da Atenção Primária à Saúde (APS) na atenção qualificada a pessoas com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no contexto da COVID-19.
Objetivos Relatar a experiência de profissionais de saúde no atendimento às pessoas com hipertensão e diabetes, acompanhadas na APS, em um município do Nordeste, no estado mais pobre do Brasil, durante a pandemia da COVID-19.
Metodologia Trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de experiência, realizado em um Centro de Saúde do SUS no município de São Luís-MA, durante o estágio externo obrigatório da residência multiprofissional em saúde do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão. A experiência envolveu ações de educação em saúde voltadas à promoção do autocuidado, com metodologias ativas, incluindo problematização e reconhecimento das singularidades socioculturais dos usuários em seus territórios.
Resultados A estratégia de Educação em Saúde para promoção do autocuidado dos pacientes foi uma tática efetiva para trazer de volta os usuários ao Centro de Saúde e reduzir o medo de frequentar os estabelecimentos do SUS, num cenário de pandemia. Essas ações aumentaram a adesão ao tratamento e às medidas de controle da doença, contribuindo na retomada do acompanhamento dessa população com regularidade adequada e podendo reduzir as chances de desfechos desfavoráveis em consequência da COVID-19.
Análise Crítica No período da pandemia, evidenciou-se que a manutenção do acesso na APS, desenvolvendo ações preventivas e de educação em saúde nos grupos prioritários, incluindo os com DCNT, auxiliou na melhora da adesão terapêutica em função do contato regular com o profissional de saúde. Isso garantiu o seguimento, periodicidade adequada de acompanhamento, identificação precoce de problemas clínicos e fragilidades no tratamento, melhorando, portanto, a qualidade de vida e podendo reduzir complicações.
Conclusões e/ou Recomendações As pessoas com DCNT com infecção por COVID-19 apresentam um duplo risco quando o acompanhamento e o tratamento são interrompidos, pois podem ter complicações características das DCNT e também desenvolver formas mais graves da infecção. Portanto, a retomada do acompanhamento dessa população com regularidade adequada, além de promover a estabilidade clínica, reduz também as chances de desfechos desfavoráveis durante o período de pandemia.
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