SA5.3 - ANÁLISES POPULACIONAIS DOS IMPACTOS DA PANDEMIA E MANEJOS NO CUIDADO ÀS POPULAÇÕES AFETADAS (TODOS OS DIAS)
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40509 - IMUNIZAÇÃO EM MENORES DE 1 ANO: OS DESAFIOS DA HETEROGENEIDADE DE COBERTURA VACINAL ALINE SILVA JERÔNIMO - VIII REGIONAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO, ACÁCIO WILLIAM FAUSTINO DE ANDRADE - VIII REGIONAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO, ALITA RUTH FERRAZ DE LUCENA - VIII REGIONAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO, DULCILENE MARIA FILGUEIRA DIAS - VIII REGIONAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO, ELIANE OLIVEIRA DA SILVA - VIII REGIONAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO, ELISÂNGELA CERQUEIRA SANTOS - VIII REGIONAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO, HALLMEBERG LUCENA SILVA - VIII REGIONAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO, KÁTIA SAMPAIO COUTINHO - VIII REGIONAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO, KLYNGER FARIAS DA COSTA - VIII REGIONAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO, NAYANNE MARIA MAGALHÃES BRINGEL - VIII REGIONAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO
Apresentação/Introdução Historicamente, a evolução da qualidade da saúde humana foi beneficiada pela existência e uso dos imunobiológicos. Os países em desenvolvimento apresentam coberturas heterogêneas e vivenciam situações endêmicas de doenças imunopreveníveis por conta das baixas coberturas vacinais. Esse fato é preocupante no tocante de que cria bolsões de suscetíveis e abre espaço para o retorno de doenças.
Objetivos Descrever a cobertura vacinal em menores de 1 ano de 2017 a 2021 e analisar os impactos da pandemia de Covid-19 do indicador nesse grupo.
Metodologia Estudo observacional, descritivo e transversal referente à cobertura vacinal em menores de 1 ano, a partir de um recorte de 2017 a 2021 dos municípios da VIII Região de Saúde de Pernambuco (Afrânio, Cabrobó, Dormente, Lagoa Grande, Orocó, Petrolina e Santa Maria da Boa Vista). Os dados foram de fonte secundária, o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SISPNI – DATASUS), resguardado o sigilo pessoal conforme as exigências éticas de pesquisas com seres humanos.
Resultados Na série temporal de 2017 a 2021, para BCG (Bacilo de Calmette-Guérin) apenas Cabrobó, em 2018, e Petrolina, de 2017 a 2019, alcançaram a cobertura preconizada. De Hepatite B, somente Petrolina atingiu a meta. Rotavírus e Pneumocócica, em nenhum ano Petrolina conseguiu e Lagoa Grande alcançou a cobertura em todos anos. Para Meningococo C e Pentavalente, Afrânio e Petrolina ficaram inferior à meta e Santa Maria da Boa Vista também não atingiu das duas últimas vacinas. A pandemia da Covid-19, não refletiu negativamente na cobertura anual, exceto para BCG, contudo os municípios apresentam coberturas altamente heterogêneas e insatisfatória mediante aos parâmetros preconizados.
Conclusões/Considerações O Brasil tornou-se uma referência mundial pelo seu programa de imunização, porém os desalinhamentos de ideologia política, movimento antivacina e a pandemia da Covid-19, que impulsionou a divulgação de fake news, geraram um contraste desafiador. As políticas públicas precisam ser mais estratégicas, pois além da imunização individual, é imprescindível a proteção coletiva, a qual somente é eficaz com a cobertura ampla e homogênea.
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