Sessão Assíncrona


SA5.3 - ANÁLISES POPULACIONAIS DOS IMPACTOS DA PANDEMIA E MANEJOS NO CUIDADO ÀS POPULAÇÕES AFETADAS (TODOS OS DIAS)

39336 - HOSPITAL DE GRANDE PORTE FLEXÍVEL - RESPOSTA PRESENTE E FUTURA À IMPREVISIBILIDADE EPIDEMIOLÓGICA?
MARIA DO CARMO - HMDCC, ANDRÉIA AUGUSTA DINIZ TORRES - HMDCC, YARA CRISTINA NEVES MARQUES BARBOSA - HMDCC, STEPHANIE MARQUES MOURA FRANCO BELGA - HMDCC, MARIANA DE CARVALHO MELO - HMDCC, VALÉRIA MENDES PEREIRA PINTO - HMDCC, RÚBIA LAURA OLIVEIRA AGUIAR - HMDCC, BRENO MAGALHÃES ALVES - HMDCC, ALINE CALDEIRA FERNANDES - HMDCC, MAURO HELENO LADEIRA DE OLIVEIRA - HMDCC


Período de Realização
Abril de 2020 a outubro de 2021.

Objeto da experiência
Relatar a experiência de um hospital que se tornou o segundo hospital de MG em número de atendimento a pacientes suspeitos ou confirmados de COVID-19.


Objetivos
Descrever estratégias para garantir a segurança assistencial dos pacientes e trabalhadores em cenário de incertezas e mudanças de regras sanitárias; reduzir a distância entre os pacientes e seus familiares; e garantir força de trabalho com o mínimo possível dos efeitos da pandemia.


Metodologia
Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, realizado no Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC), em Belo Horizonte, Minas Gerais. A implantação das práticas foi baseada em sete eixos a saber: atendimento às necessidades do SUS, revisão dos fluxos operacionais de serviço, acolhimento e qualidade assistencial, ampliação dos leitos e da força de trabalho, cuidado ao trabalhador, promoção da saúde e qualidade de vida do trabalhador, e apoio à ciência.

Resultados
O HMDCC realizou 9.556 internações de pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19. Foram contratados profissionais para reposição e ampliação de equipes, realizados cerca de 6 mil atendimentos ambulatoriais profissionais sintomáticos do hospital, e implementado o Programa Nossa Força é Você, para cuidar da saúde física e mental dos trabalhadores. Foram realizadas visitas virtuais e visitas de despedida entre pacientes e familiares.


Análise Crítica
A capacidade técnica e administrativa do hospital, respondeu rapidamente às necessidades de logística e suprimentos, para além dos resultados assistenciais. Apesar da multiplicidade de sentimentos, medo, e insegurança pelo novo cenário, praticou-se a gestão compartilhada, incluindo a tomada de decisões, o compartilhamento de saberes e a ressignificação do cuidado. Assim, o diálogo e a participação coletiva foram diretrizes e práticas que possibilitaram vencer o desafio.


Conclusões e/ou Recomendações
A Pandemia de COVID19 trouxe a necessidade de flexibilização do hospital em aspectos de estrutura e processos, além de novas tecnologias relacionais e de cuidado aos seus pacientes e seus trabalhadores. A complexidade desse cenário exigiu dos gestores hospitalares e demais profissionais conhecimentos e novas habilidades para uma nova modelagem de hospital, cuja marca maior foi a flexibilidade.