Sessão Assíncrona


SA5.3 - ANÁLISES POPULACIONAIS DOS IMPACTOS DA PANDEMIA E MANEJOS NO CUIDADO ÀS POPULAÇÕES AFETADAS (TODOS OS DIAS)

38843 - IMPACTO DA PANDEMIA DE COVID-19 NA NOTIFICAÇÃO DE CASOS DE TUBERCULOSE EM IDOSOS EM PERNAMBUCO, BRASIL
CAMILA CAROLINE DA SILVA - UFPE, DANIELLE RAMALHO BARBOSA DA SILVA - UFPE, VANESSA DE LIMA SILVA - UFPE, ESTEFANY KAROLAYNE DOS SANTOS MACHADO - UFPE, TAYNÁ BERNARDINO GOMES - UFPB, RAISSA CRISTINA SOARES DE OLIVEIRA - UFG, CANDIDA MARIA NOGUEIRA RIBEIRO - FIOCRUZ-PE, RAFAEL FERREIRA DE FRANÇA - ENSP, VIVIANY SOUZA DE OLIVEIRA - SES-PE, RAFAEL DA SILVA MOREIRA - UFPE E FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ


Apresentação/Introdução
A pandemia da COVID-19 realocou esforços para conter a doença, o que afetou todos os segmentos da sociedade. Medidas de isolamento e as ações voltadas para o controle do vírus podem ter contribuído para alterações no monitoramento da tuberculose. Colocando em risco a população idosa visto que apresentam suscetibilidade a infecções devido a imunossenescência.

Objetivos
identificar os impactos da pandemia nas notificações de tuberculose em idosos ≥60 anos.



Metodologia
Estudo descritivo com abordagem quantitativa dos casos novos confirmados de tuberculose na população ≥60 anos no período de 2017 a 2021 em Pernambuco (PE). Obtidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação com o CID A15 a a19. As variáveis selecionadas para análise foram: sexo, forma clínica, doenças e agravos associados e situação de encerramento dos casos.

Resultados
Nos últimos 5 anos foram notificados 2.540 casos novos, com um média anual de 508 casos. Entre os anos de 2019 a 2020 houve um decréscimo de 12,7% nas notificações. Destes 63% (n=1.599) eram do sexo masculino, 84,2 % (n = 2.139) da forma clínica pulmonar. 58,3% (n=1.481) idosos apresentavam alguma comorbidade, destas 38,8% (n=575) eram diabetes.

Conclusões/Considerações
Indivíduos idosos assim como os demais grupos apresentam maior prevalência do sexo masculino, na forma clínica pulmonar e como a maior prevalência entre as comorbidades, a diabetes, corroborando com as literaturas e os dados anteriores a pandemia. Os achados comprovaram que não existiram mudanças no perfil epidemiológico entre os idosos, mas no quantitativo de notificações, que foram inferiores ao esperado.