SA5.2 - EXPERIÊNCIAS, CONSEQUÊNCIAS E LEGADOS DA PANDEMIA DE COVID-19 (TODOS OS DIAS)
|
43699 - ORGANIZAÇÃO E OFERTA DA ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA EM RESPOSTA À PANDEMIA DA COVID-19 NO BRASIL THIAGO SANTOS DE SOUZA - REDE COVIDA. ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA (EBMSP), ÍTALO RICARDO SANTOS ALELUIA - REDE COVIDA. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA (UFRB), ELEN BEATRIZ PINTO - REDE COVIDA. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO DA ESCOLA BAHIANA DE MEDICINA E SAÚDE PÚBLICA (EBMSP), ELZO PEREIRA PINTO JUNIOR - REDE COVIDA. CENTRO DE INTEGRAÇÃO DE DADOS E CONHECIMENTOS PARA A SAÚDE (CIDACS) - INSTITUTO GONÇALO MONIZ/ FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ-BAHIA (FIOCRUZ- BA);, RHAINE BORGES SANTOS PEDREIRA - REDE COVIDA. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA (UESB), HELENA FRAGA-MAIA - REDE COVIDA. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB), JULIANA MARTINS PINTO - REDE COVIDA. UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO (UFTM)
Apresentação/Introdução A recuperação das pessoas acometidas pela COVID-19 é um processo que continua para além do quadro agudo da infecção pelo Sars-CoV-2. O comprometimento de diversos sistemas corporais pode acarretar impactos funcionais e demandar assistência fisioterapêutica contínua tanto na atenção ambulatorial quanto na atenção primária à saúde (APS), sendo necessário planejar a oferta do cuidado no país.
Objetivos Discutir os desafios da organização e da oferta de assistência fisioterapêutica em resposta à pandemia da COVID-19 no Brasil.
Metodologia Esse ensaio baseou-se numa análise crítica da literatura sobre a temática. Foram realizadas buscas em periódicos nacionais e internacionais indexados nas bases de dados Scielo e Pubmed, além de consulta à documentos oficiais do COFFITO, CONASS e Ministério da Saúde. Para responder aos objetivos, os autores estruturam a apresentação dos resultados e a discussão em três grandes eixos: Oferta da assistência fisioterapêutica na Atenção Primária à Saúde; Oferta de atenção ambulatorial em fisioterapia para reabilitação funcional na COVID-19; e Oferta de atenção fisioterapêutica por telessaúde e a pandemia de COVID-19.
Resultados A reabilitação em fisioterapia de indivíduos com sequelas da COVID-19 dependerá, entre outros aspectos, da capacidade de resposta da APS frente a essa nova demanda e de seu papel na coordenação do cuidado responsável por direcionar o itinerário do usuário na rede de saúde. Existe um déficit de serviços de reabilitação que antecede a pandemia, e pode comprometer respostas satisfatórias às demandas epidemiológicas. Faz-se necessária a articulação entre as equipes de fisioterapia ambulatorial e da APS. Embora a telessaúde seja um recurso e uma oportunidade para ampliar o acesso da população à reabilitação funcional, sua utilização exige cautela.
Conclusões/Considerações A COVID-19 ratificou à sociedade a relevância do Sistema Único de Saúde, seu funcionamento de modo integrado, a necessidade de uma APS forte e universal, assim como a luta pela garantia do direito à saúde, à vida e aos serviços de fisioterapia com qualidade. A organização e oferta de assistência fisioterapêutica em resposta à pandemia de COVID-19 requerem estratégias que atuem sobre a iniquidade da distribuição regional no Brasil.
|